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Blog da HashInvest

HASH5 DeFi – Investimento em finanças descentralizadas com renda passiva

Postado em 24/11/2021

Nome do Autor luis

Hash5 DeFi é o novo produto da HashInvest.

Trata-se de uma forma de investir em Criptomoedas e obter rentabilidade.

Lançaremos inicialmente o Hash5 DeFi com reinvestimento automático em Criptomoedas e dentro de alguns meses a opção onde os juros serão creditados em reais na conta HashInvest do cliente, onde ele poderá sacar ou reinvestir no produto que desejar.

Para o cliente: é do PIX para um investimento em Criptomoedas que paga juros.

O que é DeFi?

DeFi é um nome genérico para Finanças Descentralizadas. O nome é uma espécie de guarda chuva para acomodar produtos financeiros utilizando a tecnologia trazida pelo blockchain e Criptomoedas.

No caso do Hash5 DeFi estamos utilizando especificamente os pools de liquidez.

No final do dia, o Hash5 DeFi vem a ser um “pool de pools”. Vou deixar um artigo logo abaixo para você entender mais sobre DeFi e Pools de Liquidez.

Como funciona um Pool de Liquidez?

Um pool de liquidez é a ferramenta criada para facilitar a troca de moedas.  Uma explicação mais detalhada do que vem a ser um pool de liquidez pode ser vista nesse artigo aqui.

Resumidamente, o pool de liquidez vem a ser a ferramenta para o empréstimo de Criptomoedas para prover liquidez ao câmbio de moeda A por moeda B. A cada troca efetuada, o pool ganha uma pequena comissão, e é daí que vem os ganhos do nosso produto.

Na tecnologia escolhida pela HashInvest, um pool é sempre composto por um par de Criptomoedas.

A estrutura do Hash5 DeFi

O Hash5 DeFi será composto por 4 pares de Criptomoedas, buscando representar as maiores Criptomoedas não estáveis disponíveis nas exchanges descentralizadas escolhidas.

O Hash5 DeFi não necessariamente será composto exatamente pelas mesmas moedas do Hash5 tradicional, pois nem sempre as moedas do Hash5 estarão disponíveis nos pools de liquidez, mas buscaremos na medida do possível escolher as moedas de grande capitalização de mercado.

O blockchain escolhido para a versão inicial do Hash5 DeFi é o Binance Smart Chain. Escolhemos essa rede porque ela apresenta uma boa seleção de pools de liquidez associadas a um razoável custo em tarifas de transação, apresentando nesse momento uma alternativa de bom custo benefício para nossos clientes.

A composição inicial do Hash5 DeFi será de 4 pares de Criptomoedas:

Bitcoin x BNB

Ethereum x BNB

Cardano x BNB

XRP x BNB

Observe que a composição inicial do Hash5 DeFi é de 50% BNB (Binance Coin) e de 12,5% em cada uma das demais moedas.

O investimento dos clientes será alocado na proporção vigente da distribuição, sendo que o rebalanceamento das proporções será mensal, assim como no Hash5.

Quando economicamente viável por questões de escala e diminuição de tarifas, os juros obtidos com os pools serão reinvestidos nos pools, idealmente na proporção vigente do Hash5 DeFi e eventualmente alocado pela escolha do gestor usando critério de custo benefício ao total dos clientes.

Futuramente estamos cogitando a possibilidade de um segundo produto da HashInvest que irá creditar os lucros obtidos diretamente em Reais na conta do cliente, porém é necessária uma carga de programação adicional para adequar os nossos sistemas a essa modalidade. Serão produtos separados e o cliente poderá optar pelo produto com reinvestimento automático ou por receber Reais em sua conta (o que carinhosamente chamamos de vaquinha leiteira).

Diferenças entre Hash5 convencional e Hash5 DeFi

A primeira delas é que no Hash5 tradicional você possui os ativos componentes do Hash5.

No Hash5 DeFi você possui moedas sintéticas custodiadas por terceiros que não a HashInvest. É muito importante entender o conceito disso.

Seu Bitcoin no Hash5 está em uma cold wallet fora da internet. Seu Bitcoin no Hash5 DeFi estará custodiado na Binance e será representado por um Bitcoin sintético representado na rede BSC (Binance Smart Chain) por um token, no valor de 1 para 1 com o Bitcoin.

Isso não muda o valor da moeda, mas muda significativamente o perfil de risco de seu investimento, pois haverá um terceiro agente no meio do caminho e é necessário confiar nesse agente e isso precisa estar claro e transparente para você, pois qualquer acidente envolvendo um terceiro intermediário não é coberto pela HashInvest.

Compreendido isso, é necessário entender a natureza de um pool de liquidez. A programação de um pool de liquidez busca o equilíbrio do valor em Dólares. Na prática isso quer dizer que, em comparação com o Hash5 tradicional o Hash5 DeFi irá amortecer a volatilidade, tanto para cima quanto para baixo.

Grandes movimentações de preços dos ativos são automaticamente compensadas pela natureza do pool, o que limita os grandes ganhos e as grandes perdas. Se sob o ponto de vista de guarda e custódia ele é mais arriscado, sob o ponto de vista de valor em moeda fiduciária, ele é um investimento bastante mais conservador.

Ao passo que a valorização em Reais do Hash5 é unicamente fruto da cotação das moedas que o compõe, no Hash5 DeFi a valorização é composta pela cotação das moedas mais o rendimento obtido pelos pools de liquidez.

E finalmente, sob o ponto de vista da HashInvest, o Hash5 Tradicional possui uma taxa de administração de 4% ao ano e de desempenho de 10% sobre o que ele render acima do Bitcoin.

O Hash5 DeFi não possui taxa de administração e a taxa de desempenho é equivalente a 1/3 dos juros obtidos no pool, ou seja, seremos sócios somente de seu lucro em Criptomoedas.

Qual o rendimento que se espera do Hash5 DeFi?

Como explicado anteriormente, o valor do Hash5 DeFi é composto de dois componentes.

A valorização das moedas e os juros obtidos no pool. Ambos são completamente imprevisíveis, porém o componente de juros é bastante mais estável.

Olhando o histórico dos últimos 200 dias o componente de juros foi observado uma rentabilidade próxima a 12% ao ano na ponta do cliente, ou seja, é de se esperar algo próximo a 1% ao mês em Criptomoeda.

Isso é uma expectativa e não uma promessa. A depender das condições de mercado esses números podem diminuir ou crescer significativamente. Importante também lembrar que esse número é uma estimativa baseada no valor em Reais do investimento naquele momento.

Por exemplo, um investimento de R$ 10 mil tende a lhe dar R$ 100 por mês. Se a volatilidade de preços da Criptomoeda diminuir a conversão de suas moedas para um total de R$ 5 mil, é se se esperar um rendimento de R$ 50,00 por mês equivalente e se a volatilidade de preços aumentar suas moedas para R$ 20 mil, é de se esperar um rendimento de R$ 200 por mês equivalente em Criptomoeda.

Hash5 ou Hash5 DeFi?

Depende de cada indivíduo.

O Hash5 é mais seguro sob o ponto de vista de custódia das moedas em cold wallet e captura movimentos agudos do mercado (tanto para baixo quanto para cima), é um produto conservador no conceito de custódia e arrojado financeiramente.

O Hash5 DeFi requer confiança em agentes terceiros e smartcontracts, porém amortece a volatilidade e paga juros, sendo uma opção mais conservadora para quem quer entrar no mundo das Criptomoedas e de quebra fazer renda passiva. É um produto arrojado no conceito de confiança e custódia e comum perfil mais conservador financeiramente.

Este é um produto complexo para o entendimento, mas bastante promissor para o seu portfólio. Ficamos a disposição para tirar quaisquer dúvidas e em breve o produto será lançado para o público em geral.

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O que é, o que é… 

O que é, o que é… 

…acontece a cada quatro anos, deixa muita gente com os nervos à flor da pele e vai se repetir em 2024? 

Se você curte esportes, a resposta óbvia seria Olimpíadas, mas admito que não sou muito engajado nessa área. Para mim, o evento mais importante de 2024 é o Halving do Bitcoin. 

Este evento reduz pela metade a taxa com que novos Bitcoins são criados e a próxima vez que isto acontecerá será em abril de 2024. Isto porque estes eventos estão programados para ocorrer a cada 210.000 blocos (intervalo em que as transações de Bitcoin são processadas e publicadas).  Como cada bloco é gerado em média a cada 10 minutos, temos 144 blocos por dia. Então, em 1.458 dias ou pouco menos de 4 anos, temos um Halving e, o próximo, cairá aproximadamente em 26 abril de 2024. 

A partir desse dia, serão criados 3,125 Bitcoins a cada 10 minutos, frente aos 6,25 gerados atualmente. Isso significa que a oferta anual de novos Bitcoins será de cerca de 164.250, o que representará uma taxa de inflação de 0,88% (melhor que praticamente todos os países).  

Mas se todo mundo sabe quando e o que vai acontecer, por que tanta expectativa? 

Bom, nas 3 ocasiões anteriores em que tivemos um Halving, tivemos também um ciclo de alta bastante respeitável e que durou em média um ano e meio. 

O primeiro Halving foi em 28 de novembro de 2012 e, na sua sequência, tivemos uma valorização de mais de 8.000%. O preço do Bitcoin passou de USD 12 para mais de USD 1.000 ao final de 2013. 

O segundo Halving ocorreu em 9 de julho de 2016 e foi seguido por um aumento de mais de 2.000%, levando o preço de USD 650 para quase USD 20.000 no final de 2017. 

No terceiro e mais recente Halving, ocorrido em 11 de maio de 2020, o Bitcoin era cotado a USD 8.800. Em abril de 2021, o preço chegou a USD 64.000, ou uma valorização de 800%. 

A justificativa mais comum é de que o Halving causa uma redução na oferta de moedas no mercado, enquanto a demanda permanece constante. Seguindo as aulas de macroeconomia, isto faz os preços aumentarem. Faz sentido, mas a meu ver, demoraria um pouco para sentir os efeitos dessa escassez e a escalada nos preços não seria tão íngreme. Além disso, nos ciclos anteriores que eu presenciei, se falou muito pouco sobre o Halving ou mesmo sobre o Bitcoin em si. 

Por exemplo, o ano era 2016 e tivemos a febre das ICOs, com novas criptomoedas disruptivas sendo lançadas quase que diariamente. Em 2020, vieram os NFTs e os memes que eram vendidos por milhares de dólares. O fato é que ninguém lembrava do Halving e as pessoas estavam muito mais interessadas em outras criptomoedas/blockchains do que no próprio Bitcoin. 

De qualquer forma, seja pela diminuição da oferta, seja por trazer mais atenção para o mercado das criptos e seus projetos, historicamente, o Halving foi seguido por um ciclo de prosperidade para todo mercado das criptomoedas. Tomara que em 2024 não seja diferente.  

As dores do crescimento

As dores do crescimento

Feliz 2024, um ano que promete muitas emoções e alegrias aos stakeholders do mundo Cripto. Para uns mais emoções e para outros mais alegrias… Se você está lendo esse artigo ou simplesmente habita o planeta Terra, de alguma forma mesmo que indireta você está no grupo dos stakeholders. Não adianta mais ignorar ou negar, até os governos já ultrapassaram esta etapa!

As dores do crescimento que são comuns em crianças e adolescentes, independente de qualquer fator exógeno como cultura ou hábitos, costumam se manifestar na fase de maior crescimento ósseo, o chamado estirão.

A dor de crescimento não tem relação científica diretamente ligada às fases de crescimento físico. No entanto, ela é considerada como uma forma de identificar uma dor benigna e diferenciá-la de diversos outros problemas que causam dor em crianças.

Uma analogia dessa dor do crescimento pode ser aplicada como uma luva ao estágio de maturação do Bitcoin e de todo o ecossistema que começou a surgir a partir dele. Não existe uma relação científica e nem se trata de ciência exata. Os detentores do monopólio, seja das leis ou do dinheiro, descobriram que as tentativas de eliminar o Bitcoin e suas consequências ainda na primeira infância foram inúteis e quanto mais tentavam mais nutriam o jovem bebê. As tentativas de matar “o mal” ainda na semeadura foram muitas em diversos países; proibição, discriminação e perseguições   aconteceram de forma reiterada.

O bebê cresceu e superou com louvor as adversidades da primeira infância. Nosso pré-adolescente, teimoso e rebelde (nada diferente dos pré-adolescentes e adolescentes) está crescendo a olhos vistos e não resta outra alternativa ao patriarcado estatal tentar impor limites para manter essa jovem criatura em efervescência dentro do que ele, Estado, considera limites razoáveis dentro dos seus próprios interesses.

O aprendizado dessa conturbada relação entre governos, amigos do rei (aqui incluímos políticos, banqueiros, grandes investidores institucionais etc…) e adolescentes prodígio certamente não é fácil e acarretará em dores do crescimento ao nosso jovem mercado.

Logo na largada de 2024, ao melhor estilo das novelas mexicanas dos anos 80, tivemos a aprovação dos ETFs à vista de Bitcoin na maior economia do mundo. Foi um longo processo cheio de idas e vindas, vazamento de informações, fake news, fake news que não era fake news etc etc etc Fato é que conturbado, dolorido e longo processo a maior economia americana abriu as portas aos grandes investidores institucionais do mundo. O ETF da Blackrock foi um sucesso, isso apenas em comparação ao lançamento de todos os ETFs históricos dos Estados Unidos. Mas não passou de um cartão de visitas do que poderá vir a ser nos próximos anos. Não se supera uma fase importante da vida como a adolescência num passe de mágica, foram apenas criadas as condições para o burocrático e lento processo de migração do dinheiro grande de outros ativos para o Bitcoin. Não existem garantias que o nosso quase adolescente superará a adolescência e se tornará um jovem e saudável jovem adulto, entretanto sabemos que os antigos inimigos (como o governo americano, por exemplo) se tornarão protetores uma vez que um colapso de um ativo (quando relevante) impactará não só os amigos do rei como também os Estados Nações.

No Brasil, de forma menos relevante em termos de impacto no Bitcoin em si, mas relevante para nós tupiniquins, também estamos num processo de amadurecimento institucional e muito provavelmente com dores do crescimento que podem via a ser maiores ou menores. Com o chapéu da pessoa física, tivemos no final de 2023 a sanção da lei de taxação dos “super ricos”, como foi chamada a lei de taxação de ativos no exterior e fundos exclusivos fechados no Brasil. Nessa lei foi incluída uma tributação de 15% sobre os lucros em operações com Criptoativos no exterior. Mas não me pergunte o que isso significa, pois na lei nossos legisladores não sabiam a resposta e decidiram que a secretaria especial da Receita Federal iria regulamentar sobre esse “detalhe”. Já a Receita Federal divulgou um perguntão para esclarecer a respeito dessa nova lei e tem uma pergunta e resposta bastante esclarecedora… segue o print:

Do lado institucional, com potencial impacto indireto para as pessoas físicas, tivemos a aprovação da lei que ficou chamada como marco legal dos Criptoativos (lei 14.478/22) em dezembro de 2022. A lei, conforme decreto posterior da presidência da república, instituiu o Banco Central do Brasil como órgão regulador do setor. O Bacen levou um ano, apenas no final de 2023, para divulgar sua primeira consulta pública sobre o tema. Em resumo, 2024 tende a ser o ano da efetiva regulamentação das empresas do setor no Brasil. Considerando o prazo da morosidade das instituições públicas e uma fase de adaptação e transição, certamente não antes de 2025 teremos uma regulação em vigor.

Enfim, dores do crescimento para todos. As dores do crescimento não são ciência exata, não tem relação científica com o crescimento, mas são dores benignas e inerentes ao processo de evolução e crescimento.

Se você está esperando a adolescência passar para “entrar” nesse mercado, lembre-se que a oferta de Bitcoin é limitada e gradativamente com o dinheiro dos institucionais chegando ocorrerá um desequilíbrio entre oferta e demanda. Cabe a você decidir se quer deixar a janela de oportunidade fechar antes ou depois de você passar por ela, as dores do crescimento não são impeditivas, são apenas um sinal de que a idade adulta está mais próxima…

Feliz e próspero 2024, que você esteja no seleto grupo das emoções com muitas alegrias!

A base de tempo das coisas

A base de tempo das coisas

Se tem algo recorrente em todo início de Bull Market são os falastrões.

Em 2013, quando Bitcoin disparou junto com a crise da Grécia, a narrativa é que todos os bancos europeus iriam colapsar e seria “bitcoin to the mooooon”. Não colapsaram.

Em 2017, as ICOs (Initial Coin Offerings) iriam substituir todas as bolsas de valores relevantes do mundo e as empresas se financiariam de forma totalmente descentralizada direto das pessoas. Não aconteceu, as bolsas centralizadas lentas e demasiadamente reguladas estão aqui e as ICOs viram um supermercado de óleo de cobra.

Em 2021, a narrativa (extremamente imbecil) era do superciclo do Bitcoin, pois assim como a adoção da internet dessa vez a número de usuários e consequentemente os preços seriam em forma de “S” e exponenciariam. Não aconteceu.

Em 2024 a narrativa é que com a liberação dos ETFs e a compra de USD 500 Bilhões pelos árabes iriam promover a chamada “God candle” onde o Bitcoin subiria mais de USD 100 mil em um único dia. Não aconteceu e duvido que aconteça.

Em comum entre todas as narrativas, ciclo após ciclo, o mesmo pano de fundo. Influenciadores digitais “geradores de conteúdo” em desespero por cliques e relevância em meio a iminente perda de hype.

Há 10 anos atrás eu achava que isso era passageiro e que não era possível as pessoas se apegarem as lorotas da internet dessa maneira, tão facilmente. Hoje eu já entendi, é da natureza humana e fico é de olho em qual a lorota da vez. Sempre haverá uma lorota.

Os ETFs em si não são lorota, pelo contrário, possuem de fato o eventual poder de multiplicar o valor do Bitcoin em dezenas de vezes, mas não da forma como foi alardeada pelas paquitas dos gurus com muitos seguidores.

O processo é relativamente lento. São quase uma dúzia de empresas disputando o investimento de fundos de pensão e gestores de recursos e, o investimento dessa turma, nunca é do dia para a noite.

A coisa acontece aos poucos. Uma pequena exposição para medir a temperatura dessa coisa. Se dali a seis meses ou um ano eu me acostumar com a temperatura dessa nova água, quem sabe eu me molhe mais um pouquinho e por aí vai.

A base de tempo para essa turma estar nadando de braçada é lenta, e deve ser lenta, e não tem como não ser lenta. São comitês, votações, deliberações e não o ímpeto de uma pessoa física que segue o influencer X.

No nosso podcast (minuto hash), já fiz 2 programas dizendo que os primeiros meses da negociação dos ETFs são como um caminhão de melancias se acomodando.

Nessa acomodação, a massa falida da FTX por exemplo, aproveitou que o fundo Grayscale, da qual ela era quotista, se converteu em ETF, fechando o deságio e permitindo a saída a valor de mercado. Somente o administrador da massa falida da FTX vendeu mais de USD 1 Bi em apenas 2 dias.

Mas independente disso, o saldo dos ETF foi positivo, e lhes afirmo, que é óbvio que vai se jogar o preço par baixo no curto prazo, o objetivo é formar carteira e ter os ativos. Qual o interesse de se valorizar um ativo que eu ainda não tenho, comprar na alta como gosta de fazer o investidor médio brasileiro???

E no longo? Fundos de pensão e Hedge Funds começam com 0,1% de exposição ao Bitcoin e se ele fizer o que historicamente ele faz, daqui a pouco será 0,5% e em alguns anos, muito provavelmente serão 5% da alocação de patrimônio dos gigantes da gestão de recursos através do globo.

Não descarto a minha própria lorota conspiratória de que eventualmente um pump massivo do preço do Bitcoin seja usado para governos imprimirem dinheiro e arrecadarem impostos sobre ganhos de capital (ler newsletter anterior), mas por favor, eu vendo essa ideia como uma teoria lunática e conspiratória, não como uma verdade.

A verdade é a narrada no paragrafo anterior. Um passo de cada vez, um pequeno percentual de cada vez e todos terão exposição ao nosso mercado, e isso por si só, ao contrário de árabes comprando tudo, representará o crescimento saudável e sustentável do valor do Bitcoin, com base de tempo lenta e chata…

Poucas as vezes estiver mais Bullish com o cenário de 4 anos, que é o mínimo que você deveria olhar para entender e de fato se considerar um investidor em Bitcoin.

A volatilidade só vai reduzir quando o mercado foi muito maior do que é, até lá, nada de novo no front, o bom e velho deja vu, o museu de grandes novidades.

A recomendação é a de sempre, preço médio e constância e a certeza que dessa vez não será diferente. Vender seus BTC baratinhos para os ETFs nesse momento é abrir mão de uma quase certeza, de um evento de altíssima probabilidade de multiplicação de patrimônio com base de tempo em anos (não em dias).

Menos falastrões, incluído o que vos escreve, e mais disciplina, consistência, preço médio e foco com base de tempo em anos.

Bem vindos a 2024!