No mundo das criptomoedas, costuma-se dizer que quem tem as chaves privadas das moedas digitais, tem o poder sobre os ativos. Isso ocorre porque estas chaves autorizam transações, funcionando quase como uma senha. Além disso, como não existem intermediários (gerente do banco), são a palavra final quando se trata de gastar os seus Bitcoins e outras criptos.

Justamente por isso, mantê-las em segurança é fundamental.

O problema é que elas não podem ser criadas de forma que fique fácil a memorização.

Pelo contrário.

São 64 caracteres aleatórios com valores variando de 0 a 9 e de A a F.

Por exemplo: 9273aee46b3bff3d52e188ac1f5b090dc07ba1af4bc432aed2fc5f60a171d5fd.

Então, se memorizar não é uma opção para a maior parte das pessoas, fica a questão de como guardar a sua “senha” de forma segura e ao mesmo tempo prática.

Antes de mais nada, armazenar este tipo de coisa em um computador com acesso à internet é equivalente a escrever “ME ROUBE” na testa. Pode parecer que eu estou exagerando, mas milhões já foram roubados por este descuido. Chaves privadas não devem ser guardadas em dispositivos com acesso à internet. FIM.

Outra alternativa, mais segura, seria escrever a sua sequência em uma folha de papel e copiá-la para o computador toda vez que você fosse movimentar suas criptos. No entanto, além da falta de praticidade, também existe um risco. Isto porque, mesmo que por alguns segundos, a senha estará exposta a um ataque.

A melhor solução até o momento são as chamadas Hardware Wallets.

Wallet significa carteira em inglês e hardware é uma indicação de que esses dispositivos são realmente físicos, como um pen-drive. Se você acha que é muito trabalho carregar um pen-drive com você, fique tranquilo. Já existem modelos de celulares com um Hardware Wallet embutidos. Ou seja, não tem desculpa.

Hardware Wallets são seguras?

O mais incrível deste modelo é que, mesmo que o computador a que você conecte a sua Hardware Wallet esteja comprometido, você pode manter a sua segurança. Isto acontece porque a chave privada nunca é transferida para o computador. O que ocorre é que você “envia” os parâmetros da transação para dentro da Wallet e ela devolve à autorização para a movimentação.

Além disso, normalmente existe uma etapa intermediária em que os dados são exibidos em uma tela e o usuário confirma a operação se estiver de acordo, tudo isso na própria Wallet.

Outra vantagem deste sistema é que eles normalmente oferecem meios de recuperação em caso de perda ou roubo. Lembrando novamente que, quando se trata de criptomoedas, não existe o gerente do banco para você ligar pedindo ajuda. Perdeu ou foi roubado? Se você tomou as medidas necessárias com a sua Hardware Wallet, pode haver salvação.

Se você acha que tomar os cuidados necessários para garantir a segurança das suas criptomoedas dá muito trabalho ou não quer se envolver nisso diretamente, conte com a gente.

Por motivos óbvios não damos detalhes do nosso sistema de segurança. Mas na HashInvest você tem as suas moedas digitais protegidas, fora da internet e longe do acesso de hackers.

Obs: Este artigo é uma réplica da Newsletter da HashInvest disponibilizada por e-mail e publicada aqui com alguns dias de defasagem. Quer receber a Newsletter na íntegra? Assine inserindo o seu e-mail abaixo:


Assine a nossa newsletter
Receba o conteúdo que interessa para o investidor em Criptomoedas!
We respect your privacy. Your information is safe and will never be shared.
Don't miss out. Subscribe today.
×
×
WordPress Popup Plugin