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Conselhos grátis para o bull market das Criptomoedas

Postado em 07/05/2021

Nome do Autor luis

Depois de ver o HASH5 esticando quase que sem pausa, no Domingo de carnaval tivemos um susto, uma queda de 10%. Juntando esse susto com um thread que encontrei de Ari Paul (twitter @AriDavidPaul), me inspirei a escrever o artigo dessa semana. Ari estruturou o pensamento do qual compartilho e reproduzo aqui em forma de texto com meus devidos acréscimos.

Para quem estava aqui, o ano de 2018 foi brutal. O tal bear market arrasa as pessoas, destrói reputações, arrasa a autoestima e de fato traz sentimentos difíceis de serem devidamente administrados. Diametralmente oposto está o bull market, que pode ser, de formas diferentes, igualmente danoso para sua saúde mental.

O dilema da fila

No bull market sempre haverá o token/Criptomoeda que irá se valorizar mais do que o seu investimento. Aquela moeda totalmente desconhecida que valoriza 30x do dia para noite enquanto você que viu seu investimento subir “apenas” 3x.

Você se sente arrasado.

É similar ao congestionamento da estrada em que você precisa escolher uma fila e toda fila que você escolhe parece ficar parada enquanto a do lado anda.

Bom, em meio a mais de 5.000 Criptomoedas, alocar capital significativo para colher o benefício de um ativo perdido qualquer é similar a ganhar na loteria. Fique tranquilo, em ter posições nas “blue chips” do mercado como Bitcoin, Ether e HASH5. Eles são seu passaporte para o sucesso no bull market e esteja ciente que essa é a fila certa.

Não se deixe abalar pelo sensacionalismo que é marcante durante essa fase do mercado e saiba que muito provavelmente você não seria o feliz apostador que acertou a shitcoin vencedora.

Cuide de sua saúde mental

Para destruir sua saúde mental basta você ficar acompanhando os preços a cada 5 minutos. Não existe ação possível a ser feita depois que o preço caiu. Se você é leitor frequente dessa newsletter você já entendeu que investimentos, multiplicação de patrimônio e manutenção de riqueza é mais parecido com ver a grama crescer em tempo real do que com o Lobo de Wall St.

Manter sua sanidade no longo prazo é importante. Cuide do seu sono, do seu físico e principalmente de sua mente. É chato dizer isso, mas você não é um gênio dos investimentos (muito menos eu), trata-se de um ciclo positivo.

Cada classe de ativo tem seu passo. Depois de 3 anos sangrando chegou nossa vez.

Um bom exercício para te manter na terra é ficar de olho no mercado de ações, no mercado imobiliário, nas commodities. Ciclos acabam e o investidor perspicaz vai entender onde está começando um novo ciclo. Além de lhe indicar caminhos e rotas de fuga para quando nossa festa acabar, essa prática vai ajudar sua mente a compreender o todo do mercado e lhe ajudar a entender a dinâmica dos investimentos de longo prazo.

Não se esqueça de meditar, ir à praia, a restaurantes e conversar com seus amigos que não gostam de Criptomoedas.

Não ponha os pés pelas mãos

Pode soar estranho, mas não é incomum ver pessoas perderem dinheiro no bull market. Nosso mercado é caracterizado por uma tremenda volatilidade de curto prazo. Quedas de 30 ou 40% não são incomuns, seguidas de subidas incríveis.

Um erro clássico é comprar na alta e vender na dor de barriga (o clássico FOMO). Faça isso meia dúzia de vezes e vá à falência. Coloque a culpa no mercado e saia denegrindo a imagem do Bitcoin… Sim, é um comportamento muito mais típico do que vocês podem imaginar, logo, se você se pegar nesse viés, assuma o controle o mais rápido possível.

Valem as mesmas observações se você sentir vontade de vender sua casa para comprar Criptomoeda, comprar Bitcoin com o limite do cartão de crédito, fazer trade alavancado na corretora e etc.

Se você fez  alguma  dessas  coisas  e  se  machucou,  NUNCA  tente  “se  vingar”  do  mercado.

O mercado é como o mar. Você deve respeito a ele, mas ele não está nem aí para você.

Quando vender as Criptomoedas?

Começando por frustrar as suas expectativas… Não existe resposta certa, mas, se serve de consolo existem algumas estratégias e fatos que podem ser compartilhados.

O primeiro, mais importante e doloroso fato que vou lhe dizer é que se você for bem sucedido na sua jornada de bull market, você vai sair desse ciclo com 30 a 50% menos dinheiro do que teve no pico da euforia, e isso é maravilhoso. Mentalmente você já deve contar com isso nos seus cálculos.

Pegue seu capital não realizado e considere um multiplicador desses para trazê-lo para a realidade. Acertar o timing da coisa é praticamente impossível. Não se iluda com os investidores de Instagram que sempre acertam a baixa e a alta… Eles estão mentindo descaradamente para um exército de trouxas.

Se você começou com R$ 100 mil que no pico da euforia chegaram a R$ 3 milhões, sair com R$ 1,5 milhão pode ser doloroso a princípio, mas pelo amor do pai criador, pare e pense, esse é um resultado fantástico, fabuloso e deve ser celebrado como um tremendo acerto!

Uma estratégia possível é a de definir um objetivo (real por favor!). Ao atingir seu objetivo, realize seu lucro e vá adiante, sem remorso no coração. Não adianta realizar seu lucro e  ficar  se  automutilando  vendo  o  que  “poderia  ter  ganhado”  se  tivesse  ficado…  Não é por aí.

Saiba de antemão de que as coisas que você compra com o dinheiro de investimentos bem sucedidos tem um sabor incrível de sucesso e realização.

Outra estratégia para quem quer evitar a dor máxima que a volatilidade pode infligir aos investidores pode ser a de realizar, por exemplo, 20% de seus lucros a cada vez que o mercado dobrar. Certamente, a depender do tamanho do ciclo, você vai ter deixado uma bela grana em cima da mesa, mas essa estratégia tende a amenizar o sofrimento dos menos calejados e ainda assim, seu resultado terá sido fantástico e incrível.

E se tudo der errado?

Os anos de 2018 e 2019 estão aí pra te mostrar que a festa pode acabar a qualquer momento e que o mercado pode derreter e perder 90% do seu valor de forma rápida e muito dolorida. Esteja ciente de que isso pode e muito provavelmente vai acontecer de novo, só não sabemos quando.

Serão anos de baixa até um novo ciclo que pode nunca chegar. Esteja ciente disso antes de entrar nessa brincadeira. Só venha para o parquinho se souber brincar.

Para fechar

Minha frase autoral para bear e bull market e que eu gostaria que você soubesse é que “a ganância é o segundo pior pecado do investidor, a primeira é a inação”.

Você está diante de um fabuloso bull market capaz de criar riqueza e prosperidade financeira para sua vida. Estude, entenda os riscos e seja feliz. Conte conosco como uma ferramenta aproveite a jornada.

E lembre-se… Se conselhos fossem bons… kkkk

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Memecoins: a piada que chegou à presidência dos EUA 

Memecoins: a piada que chegou à presidência

Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, há uma grande expectativa de políticas mais favoráveis do governo americano em relação às criptomoedas (escrevo esse texto antes da posse). No entanto, a única certeza que temos até o momento é o lançamento das meme coins, TRUMP e MELANIA, pelos respetivos homenageados (presidente e primeira-dama). Juntas, essas duas meme coins já chegaram a valer mais de USD 14 bilhões.  

Uma meme coin é uma criptomoeda baseada em memes ou piadas da internet. Geralmente, elas são criadas como uma forma de humor ou sátira, mas algumas acabam ganhando valor significativo impulsionadas principalmente pela comunidade e pelo hype nas redes sociais. Outras celebridades como Elon Musk, Caitlyn Jenner, Iggy Azalea também resolveram lucrar dessa forma.  

Além da possibilidade de ganhos significativos, hoje é muito fácil do ponto de vista técnico criar uma moeda digital. Inclusive, já existem sites como Pump.fun  e Token Tool, que tornam esse processo simples como preencher um formulário online. Contudo, se o processo de criação é rápido, paga-se para que uma nova moeda seja listada por sites e exchanges. O lançamento “sério” de uma moeda custa entre USD 5.000 e USD 50.000. 

Por ser tão fácil e o investimento baixo, segundo agregadores, todos os dias entre 40.000 e 50.000 novos tokens de criptomoedas são criados. Durante períodos de hype, esse número pode chegar a 100.000. No entanto, muitas dessas iniciativas têm poucas horas de vida. 

Obviamente que nem tudo são flores, especialmente para projetos que não tem o homem mais poderoso do mundo e nem o mais rico como garotos propaganda. Ainda segundo a plataforma DREX, a maioria dos projetos de meme coin (89%) tem um valor de mercado entre 0 e $USD 1,000. Apenas 5% das meme coins tinham um valor de mercado acima de $10 milhões em março de 2024. 

Além disso, a volatilidade dos preços das meme coins é um dos aspectos mais marcantes desse segmento. Essas moedas podem experimentar oscilações extremas de valor em curtos períodos. Eventos como tweets de celebridades e notícias de parcerias podem causar aumentos repentinos nos preços. Da mesma forma, quedas igualmente rápidas acontecem quando o interesse diminui ou surgem preocupações sobre a sustentabilidade dos projetos. 

Por exemplo, o preço do Dogecoin ($DOGE) viu um aumento meteórico após uma série de tweets de Elon Musk, apenas para experimentar quedas substanciais quando o entusiasmo inicial esfriou. O que parece estar acontecendo com as moedas TRUMP e MELANIA.  

Por isso, a não ser que você compre uma meme coin por brincadeira ou piada, é muito difícil que acerte o momento certo de entrar nesse “investimento”. Você terá que acertar qual, dentre os milhares de projetos, será colocado em destaque por uma celebridade de alcance global. 

2025 já está voando

2025 já está voando

Parece que foi ontem que o ano de 2024 terminou. 2025 era esperado com muitas expectativas…

E não decepcionou… 2025 começou bastante animado e já vamos completando o primeiro mês do ano. 1/12 do ano já se foi…

Em janeiro todos os olhos do mundo econômico se voltaram ao tio Sam. Donald Trump assumiu a cadeira mais importante da maior potência econômica e militar do planeta num estilo bem caricato e pistola. Assinou pilhas de decretos de todos os tipos, assuntos e gostos… se pautou no auge da arrogância já conhecida e nada diferente daqueles que o elegeram esperava. Não vou me atrever a analisar seus decretos, veracidades, pontos positivos e nem negativos. Vou me ater ao fato do Bitcoin e demais ativos virtuais terem passado em branco no dia 1 do novo mandato de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.

Entretanto, movimentos de substituição na presidência da SEC (equivalente à CVM nos EUA) e a criação de uma comissão para o desenvolvimento de uma regulação pró-Bitcoin e cia foi suficiente para alavancar as cotações para novos ATH. Já na semana seguinte uma startup chinesa, DataSeek, chacoalhou o mercadoi de ações norte-americano. Em especial a Nvidia e outras bigtechs derreteram. Nenhuma relação direta com o Bitcoin, mas o efeito colateral dos mercados como um todo derrubaram o Bitcoin para baixo dos 100 mil dólares outra vez. Para a tristeza dos haters, rapidamente o Bitcoin se recuperou e voltou a ser transacionado acima dos 100 mil dólares.

Toda essa novela se passou em menos de 30 dias e certamente teremos muito mais nos próximos 11 meses. Essa emoção toda certamente será convertida em volatilidade e na média as expectativas são animadoras. Importante salientar que todos esse movimentos e ruídos são apenas catalizadores de preço de curto a médio prazo. Quando pensamos no protocolo matemático, esses ruídos têm interferência zero no Bitcoin. Preços subindo ou preços caindo o Bitcoin seguirá com sua escassez e sua descentralização. Os fundamentos que levam ao real valor do Bitcoin são justamente a sua escassez e sua descentralização.

Descentralização confere segurança e soberania ao indivíduo enquanto a escassez por protocolo matemático (descentralizado) reverte parte de seu valor em preço. Quanto maior for a demanda por algo escasso maior será seu preço. Quanto maior for o preço de um ativo seguro pelo qual cada indivíduo tem a soberania sobre ele tem um valor incalculável nos dias atuais. Justamente essa frase “nos dias atuais” que faz a procura por Bitcoin aumentar gradativamente retroalimentando esse círculo virtuoso.

No início era coisa de nerd, hoje já superamos o ciclo dos indivíduos e estamos ganhando velocidade no ciclo dos institucionais e talvez entrando simultaneamente no ciclo dos países. E nisso o catalizador que comentei lá no início ganha relevância pois pode acelerar a adoção de empresas e países para constituírem suas reservas em Bitcoin. Enquanto ruídos pontuais como “DataSeek” em nada interferem nesse processo de adoção ou no protocolo do Bitcoin, ou seja, zero influência nos fundamentos.

Enquanto governos e países forem controladores, intervencionistas e gastadores a tendência é de valorização do Bitcoin em relação às moedas fiduciárias (reais, dólares e etc…). Elimine os ruídos e foque nos fundamentos e seja feliz! Que venha o futuro.

O cenário mais provável para o Brasil

O cenário mais provável para o Brasil

Abrimos a segunda metade do atual governo com perspectivas excelentes para quem vive no padrão Bitcoin e perspectivas não tão excelente para quem vive no padrão de Real brasileiro.

Se no dia 7 de janeiro o governo faz propaganda que o déficit primário (leia a newsletter 149 sobre esse tema onde explico que déficit primário em si já é um número mentiroso e pouco útil) de “apenas” 0,1% do PIB, no dia 27 o pesquisador do Insper, Marcos Mendes detalha que ele na verdade foi 9 (NOVE) vezes maior que o divulgado (basta uma breve pesquisa no Google para você ler inúmeras reportagens sobre o tema).

Mas não é só Haddad que está maquiando dados, o IBGE capitaneado pelo autodenominado “comunista” Márcio Pochmann tem sido alvo de um motim, em que altos diretores da instituição protestam e reclamam pela falta de autonomia e uso político da instituição, se dividindo entre carta de repúdio e chegando ao extremo do pedido de exoneração.

O IBGE jura que a inflação de 2024 fechou abaixo de 5%. Nessa altura do campeonato, imagino que você já tenha verificado perante a sua realidade que a inflação real é algo entre 3 a 4 vezes isso.

O mesmo IBGE divulga desemprego nas mínimas, porém esquece de combinar com os russos, que divulgam gastos com seguro-desemprego nas máximas e crescentes.

Junte a esse caldeirão a recente pesquisa de popularidade do governo, no dia 27 de janeiro, em que pela primeira vez o governo é mais mal avaliado do que bem avaliado e apertem os cintos.

Popularidade em baixa encarece a barganha com nosso congresso corrupto, torna os favores dos deputados mais caros e favorece a gastança com viés populista para tentar reverter as questões.

Não se iluda com o refresco proporcionado pelo USD caindo de 6.20 para 5.80, ele tem nome e sobrenome. O nome chama Donald Trump, onde o refresco do USD acontece em meio a acomodação da chegada do novo governo americano e o sobrenome é recesso parlamentar, dando uma trégua ao noticiário fiscal por assim dizer.

Nossa perspectiva local é ruim, muito ruim… Terrível para ser sincero.

Recapitulando, temos na equação um governo corrupto negociando junto a um congresso corrupto, um ministro da fazenda inapto e incapaz, um instituto de estatística corrupto e mentiroso em um cenário pré-eleitoral com a popularidade de um presidente decrescente junto com um tesouro nacional sem ter de onde tirar dinheiro.

Você não precisa ser gênio para avaliar que a situação não é das melhores.

A recente crise do PIX mostrou que o governo não tem mais folego político, forças políticas e apoio popular para aumentar me criar mais impostos, o que perante ao mercado aliviaria a situação dando um espaço teatral aos infindáveis gastos.

Descartando o aumento e criação de impostos no passo necessário para atender ao apetite do feudo por mais dinheiro, restam duas alternativas sobre a mesa.

A alternativa 1 é austeridade, a redução do estado, como por exemplo um grande e significativo corte de privilégios de castas como a do judiciário e dos militares, e uma grande otimização da máquina pública e seus recursos, uma redução de impostos para quem produz e a redução de incentivos ao nada fazer proporcionada através de dinheiro grátis.

A alternativa 2 é imprimir dinheiro, aumentar as regalias dos senhores feudais do alto funcionalismo e expandir o UBI (Universal Basic Income – o auxílio Brasil por exemplo) e assim garantir base de apoio e consequentes votos para 2026.

Explorando um pouco mais a alterativa 2, já são mais de 56 milhões de brasileiros atendidos pelos programas sociais, dos quais são estimados que 42 milhões são eleitores. Some esse número aos 12 milhões de funcionários públicos Federais e a base de eleitores para perpetuar o atual governo parte de 54 milhões de votos, independente do caos.

Lembre-se que a classe média é uma câmara de eco, em que ela prega e protesta com ela mesma. Ela é numericamente inferior, não tem voz perante os senhores feudais. Na prática, além de cômodo, o grande incentivo do governo é arroxar e tirar dinheiro da classe média para expandir regalias do feudo e distribuir dinheiro grátis via UBI. Perde-se um voto em detrimento ao ganho de vários.

A alternativa 1 nos tiraria lentamente do buraco.

A alternativa 2 caminha pelos trilhos da Argentina de Cristina e Alberto Fernandez.

Se você acredita que o governo brasileiro irá optar pela alternativa 1, Tesouro Direto e ações na B3 fazem perfeito sentido.

Se você tende a acreditar que a alternativa 2 é mais provável, a janela para que você tenha Bitcoin está ficando estreita. Nesse cenário, Bitcoin a 20 mil, 40 mil ou 200 mil dólares fará pouca diferença quando comparada a destruição potencial de patrimônio que se desenha até as próximas eleições.

O cenário mais provável para o Brasil, você decide!