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Blog da HashInvest

Alguém me explica a queda do Bitcoin, por favor?

Postado em 07/12/2018

Nome do Autor luis

Mike Tyson, conhecido de todos que tem mais de 30, foi uma lenda do Boxe e também um grande frasista, entre as pérolas do pugilista está a célebre frase “Todo mundo tem um plano até levar um soco na cara” e assim foi com o mercado de Criptomoedas nessa semana.

Quando a coisa parecia que ia engatar um ritmo de crescimento, vem o tal soco na cara… E pois é, não é falta de aviso. Estamos usando esse espaço há meses para dizer que estamos no mercado do Urso, que a expectativa até o final do ano é ruim e que o inverno é longo e tedioso.

Mas você não disse que estávamos no fundo do poço? Disse sim. Quando falei essa bobagem, o índice HASH5 estava em 56.700 pontos e minha margem de erro foi de 15%, ou seja, em tese meu intervalo vai de 48 a 67 mil pontos e, até ontem, me elevaria à categoria de oráculo… Brincadeiras a parte, a verdade é que parece que ainda há espaço para mais quedas.

A queda iniciada na quarta-feira ainda é incompreendida. Nem os profetas do passado ousaram sair dos ralos com suas explicações mirabolantes e nos resta tentar especular sobre eventuais causas e tentar estruturar alguns pensamentos (não tenho a pretensão de estar certo). Se alguém souber de fato o porquê da queda, por favor me conta!

SEC acabando em definitivo com a farra das ICOs

A primeira que pode fazer algum sentido foi que a SEC (equivalente a nossa CVM nos EUA) endureceu muito essa semana contra as ICOs (Initial Coin Offerings). Dois projetos foram considerados emissão irregular de valores mobiliários, as empresas foram multadas e o precedente para que investidores lesados abram processos para reaver seus investimentos foi aberto.

Os projetos Airfox e Paragon foram multados em 250 mil dólares cada e foi aberto o prazo para que a emissão de valores mobiliários seja regularizada de acordo com as regras vigentes na SEC. A porta foi aberta para processos em massa de investidores que se sentiram lesados pelas ICOs irregulares pedirem reembolso.

Até aí nada demais, a questão maior é que o relatório utilizado para justificar as punições indica que 95% das ICOs serão penalizadas da mesma forma se os mesmos critérios forem adotados. Em resumo, a festa da ICO acabou.

O copo meio vazio vê o pânico instalado e uma corrida para que os emissores de ICO liquidem todas as suas posições restantes em Criptomoeda e façam dólares o mais rápido possível, pressionando o mercado para baixo antes que a SEC chegue com suas cartinhas para centenas de ICOs ainda impunes. O copo meio cheio vê o regulador moralizando a coisa e pavimentando o caminho para que as ICOs sejam realizadas de modo regulado e visando a proteção do investidor.

Bitcoin Cash HashWars

O segundo fator que pode ter mexido com os preços do mercado foi a chamada HashWars.

O Bitcoin Cash, até então quarta maior moeda do mercado foi resultado de uma dissidência do Bitcoin. E a dissidência entrou em guerra civil e o Bitcoin Cash não existe mais, foi partido ao meio nos chamados Bitcoin Cash ABC (BCHABC) e Bitcoin Cash SV (BCHSV). Quem tinha BCH hoje tem a mesma quantidade de BCHABC e BCHSV.

Não é possível dizer se uma moeda destruirá a outra ou se elas poderão conviver separadamente. Em tese o código do BCHSV está pronto para, deliberadamente, atacar a rede do BCHABC que, supostamente, criou uma defesa para isso. Uma confusão desgraçada que é até difícil de explicar. Enfim, o fato é que o poder de mineração é um dos fatores que vai determinar quem será o vencedor dessa guerra e é aí que entra a pressão nos preços.

Cada lado mobilizou o seu exército de mineradores. A mineração de Bitcoin Cash (seja ABC ou seja SV) é extremamente deficitária. Para financiar a guerra muito provavelmente os mineradores estejam vendendo Bitcoin (BTC) tradicional para assim serem capazes de pagar suas contas de energia. Ninguém sabe os termos e as promessas que cada lado fez aos mineradores, mas o fato é que a energia não se paga sozinha.

Depósitos e saques em ambas as redes estão suspensas e algumas exchanges estão listando as moedas para negociação dentro de suas plataformas. Existe uma grande curiosidade do mercado em saber o que vai acontecer quando o fluxo de moedas for finalmente liberado.

Vai explodir para cima, ambas vão a zero, teremos um ganhador e um perdedor? Absolutamente ninguém sabe, ninguém.

Pânico

Além dos dois fatores explicáveis (e que repito, são palpites e não são as justificativas finais) têm sempre os fatores do emocional do investidor. Esse é um fato certeiro que não cabe discussão.

A famosa saída de emergência do cinema quando alguém grita fogo na sessão lotada…
Todos querem sair de qualquer jeito, de qualquer forma e a qualquer preço. Uma queda de mais de 10% em 30 minutos catalisa esse efeito e muita gente entra em desespero para sair do mercado.

As vezes não fazer absolutamente nada é o melhor a ser feito.

Nós estaremos onde sempre estivemos e não vamos a lugar algum. Investimento em Criptomoeda é uma maratona e os próximos anos serão muito interessantes.

Na nossa visão de longo prazo absolutamente nada muda. A gente te vende a narrativa que duas coisas justificam seu investimento em Criptomoedas: uma grande crise pode estar sendo cozinhada nos mercados “tradicionais” e a famosa bolha das Criptomoedas, assim como já ocorreu 3 vezes, vai inflar de novo e em ambos os casos, é bom estar dentro do mercado de Criptomoedas.

Não invista mais do que você toleraria perder, mas também não deixe todos os ovos dentro do mesmo cesto, e como já disse algumas vezes, vou repetir, 2030 é logo ali.

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Blockchain como Infraestrutura o Mercado de Capitais

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A maneira como os blockchains e as criptomoedas são percebidos pelos gestores financeiros está evoluindo rapidamente.  Este ramo, que até pouco tempo era renegado e ligado fortemente a hackers e fraudes, teve uma mudança de perspectiva importante no começo deste ano com o lançamento dos ETFs na bolsa americana e, mesmo com esse grande avanço, muito mais está por vir.

Em março a Black Rock, maior gestora de ativos do planeta, lançou o BUILD (BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund), o seu primeiro fundo tokenizado.

Um token é um “certificado de propriedade” que representa ativos do mundo real (como imóveis, ações, títulos ou commodities) em um blockchain. Ou seja, a infraestrutura de redes como Bitcoin, Ethereum e Solana é usada para representar coisas/estruturas que vão além de moedas.

Em um fundo tokenizado, como o BUILD da Black Rock, a gestora utiliza tokens para representar os ativos do fundo, neste caso específico, Títulos do Tesouro Americano e Dólares Americanos.

O que deixa esta história interessante, é que a Black Rock não é a única interessada em tokenização, notando-se movimentos similares em diversos setores.

Por exemplo, o Tether Limited Inc., empresa que emite a moeda com preço atrelada ao Dólar, lançou recentemente o Tether Gold. Neste caso, cada token emitido representa uma quantidade de ouro armazenada em bancos da Suíça.

A Consultoria McKinsey projeta em seu cenário base que o mercado de ativos tokenizados atingirá um tamanho de quase USD $2 trilhões até 2030.

Dentre as vantagens que levam a esse interesse na tokenização, podemos citar liquidações instantâneas 24/7, maior transparência e eficiência, aliada a redução no custo. Para quem opera cripto, nada demais, mas para o mercado financeiro tradicional, isto traz oportunidades significativas.

Em resumo, a gestão de ativos cripto pode evoluir do simples acúmulo de criptomoedas para a criação de produtos multi-ativos com sua gestão e distribuição ocorrendo através dos blockchains. Blockchains estes que até pouco tempo, eram coisa de bandido.

30 ANOS DO PLANO REAL

30 ANOS DO PLANO REAL

Em 01/07/2024 o Real completará 30 anos de circulação. Na verdade, o plano real, pois tudo começou através de medidas provisórias na qual a moeda era chama de URV, posteriormente convertido para o Real na cotação de 1 para 1.

Temos motivos para celebrar ou não? Aprendemos algo com o passado?

Ao final do regime militar no Brasil e período de redemocratização (na medida do possível em uma frágil democracia, mas ao menos o fim de uma ditadura escancarada) o país passou por diversas crises econômicas desencadeando o pior dos impostos de maneira exacerbada: inflação (no caso hiperinflação). Os governos sempre tiveram o hábito de exaltarem seu governo e culparem algo externo a eles na totalidade. Parece que alguns hábitos nunca se perdem…

A inflação ao final dos anos 1980 e início dos anos 1990 vinha escalonando de forma abrupta e a cada plano que tentava controlar artificialmente a inflação ela voltava com ainda mais intensidade. Logo antes do plano real o Brasil chegou a bater um IPCA (oficial) de 2.500% ao ano. Os mais antigos devem se lembrar de coisas como overnight, remarcação de preços no supermercado diversas vezes ao dia (existia uma profissão que era etiquetador de preços) e a corrida ao supermercado nos dias de pagamento.

Vamos voltar um pouquinho mais…

Durante o governo Sarney foram 3 as tentativas de conter a inflação. Em 1986 foi a vez do plano cruzado, onde a moeda sofreu um corte de 3 zeros e houve congelamento de preços e da taxa de câmbio oficial. Em 1987 foi a vez do Plano Bresser que tentou a já ineficaz estratégia de congelamento de preços. Em 1989 como última cartada do governo Sarney tivemos o Plano Verão em 1989 com um novo corte de 3 zeros na moeda renomeando a moeda para Cruzado Novo, e novos congelamentos de preços e taxas de câmbio.

Já no governo Collor, em 1990 foi o Plano Collor 1 que ficou famoso pelo confisco da poupança popular e criação de novos impostos como o IOF (imposto sobre operações financeiras). Em 1992 veio o Plano Collor 2 com novos congelamentos de preços e agora também o congelamento de salários. E já não bastasse o confisco do plano anterior na poupança popular, a equipe econômica decidiu proibir os depósitos overnight.

Uma coisa comum a todos esses planos foi uma queda artificial (e muito dolorosa para a população) com um repique muito mais acentuado da inflação na sequência.

Em 1994, durante o Governo Itamar Franco, foi implantado o Plano Real. Primeiramente com a URV (CR$2.750 = US$ 1,00 = R$ 1,00). O início da circulação da URV (posteriormente batizada de real) foi em 01/07/1994. O plano real teve suas crises, mas é fato que devolveu a estabilidade mantendo a inflação oficial em patamares inferiores a dois dígitos anuais. Em retrospectiva foi um sucesso!

E agora, 30 anos depois?

Um pequeno exercício da um pouquinho da dimensão do que é a inflação. Nesses trinta anos de “estabilidade”, o não tão poderoso real também perdeu seu poder de compra, às vezes mais rápido, às vezes mais devagar. R$1,00 em 1994 podia comprar uma série de coisas… em 2024 a cédula de R$1,00 não existe mais!

Em 1994 um pãozinho de sal custava R$0,10. Hoje é difícil comprar um pãozinho por menos de R$1,00. Um litro de gasolina custava R$0,55 em 1994 e hoje é difícil abastecer por menos de R$5,50 o litro. E isso vale pro leite, pro ovo e pra banana também…

Um ponto importante e que não pode ser esquecido, é que o descontrole para o monstro da inflação pode ser fatal. É fácil voltarmos ao período de hiperinflação, mas é cada vez mais difícil sairmos dele (olhe nossos vizinhos Hermanos) uma vez que o nosso sistema e ferramentas tradicionais estão desgastadas e perto de um colapso (crescimento da dívida, aumento de carga tributária, PIB praticamente estagnado por décadas e irresponsabilidade fiscal). Ninguém torce por isso, mas sempre que palavras como intervenção, confisco, congelamento voltam a circular o medo do monstro da hiperinflação volta a rondar.

Qual ativo hoje existente e acessível, que não existia em 1994, é imune em seus fundamentos às palavras (confisco, intervenção etc.) e ações de governos que podem acordar o monstro da hiperinflação?

Uma dica: Não é o Bitcoin do banco Itaú!

10 anos de minha primeira iniciativa com Bitcoin

10 anos de minha primeira iniciativa com Bitc

Essa semana me dei conta que em julho faz 10 anos de minha primeira iniciativa para que amigos próximos entendessem e entrassem no Bitcoin, e desde então venho fracassando consistentemente nessa missão.

O ano era 2014 e eu estava apaixonado pela moedinha laranja. Era o chato do Bitcoin, só via Bitcoin, tudo era Bitcoin. Havia recém voltado de Amsterdam de minha primeira conferência de Bitcoin.

Na ocasião, meu sócio que se senta a minha frente foi persuadido a programar um bolão da copa do mundo em Bitcoin, na qual as apostas para participar e os prêmios eram em Bitcoin.

O bolão em si era o de menos, a tentativa era ser lúdico e mostrar o futuro às pessoas queridas, que através de um uso prático, criassem carteiras, transacionassem, enfim, uma brincadeira para quebrar a barreira inicial.

Deu errado.

– “Muito complicado”

– “Faz pra mim, depois te pago”

-“Legal, mas não tenho tempo”

-“Você é maluco”

-“Você precisa arrumar um emprego”

O preço na ocasião? Na casa dos USD 300 (Trezentos dólares), morro abaixo, logo depois de ter ultrapassados os USD 1.000 pela primeira vez durante o stress bancário na Grécia.

Deveria ter parado por aí, mas não… Vem o ano de 2017, lá por julho, e a ideia de montar a HashInvest. Se lá em 2014 a turma ignorou e não veio, então, vamos criar uma ferramenta que permita as pessoas a embarcarem sem sofrer, com baixíssima complexidade, e então começamos.

 Abrimos as portas em novembro e logo em seguida o Bitcoin ultrapassa a marca de USD 10 mil pela primeira vez na história.

Dessa vez logrei algum êxito e o sucesso foi ligeiramente maior que no bolão de 2014. Empolgados pela euforia do mercado e com o noticiário naquele ano, dessa vez alguns bem-sucedidos amigos próximos finalmente entraram no Bitcoin.

Qual era a minha esperança? Que começassem a ler os conteúdos por aqui e que começassem a voar por conta própria. Não foi o que aconteceu.

A única recomendação que dou explicitamente é a de fazer preço médio, o que que ninguém faz é o preço médio. A turma comprou em 2017 e a grande maioria simplesmente deixou lá, sem novos aportes, sem estudar por conta própria e ficaram demasiados insatisfeitos quando o pico de USD 20 mil derreteu pelos anos a seguir, e o pior, agora a culpa era minha.

Em 2019 e 2020 resolvemos que era hora de fazer marketing digital. Investimos em Instagram, conteúdo, linkedin, podcast e os cambau…

Nada efetivo, pouco resultado. Acabou que nos dias atuais temos o mínimo, mas bem diferente do que já foi no passado. As pessoas simplesmente não vieram, logo, vamos ficar por aqui somente para reafirmar que estamos por aqui e estamos vivos.

O preço na época era em torno dos USD 6 mil dólares por Bitcoin, com direito a uma excursão na casa dos USD 3 mil alto no fatídico Corona Day.

Veio mais um bull market, dessa vez em 2021. Vimos o Bitcoin saltar para USD 69 mil dólares e quando a farra se aproximava do fim é que os clientes começaram a chegar…

A gente fala que bitcoin se compra todo dia, no preço médio, mas a pessoa quer comprar depois que a euforia tomou conta da internet… Caímos para a casa dos USD 15 mil e por lá ficamos até meados de 2023.

Com a chegada dos ETFs e dos institucionais, o Bitcoin começou a tracionar mais uma vez um novo All time High na casa de USD 73 mil foi visto há poucos meses nesse ano de 2024, mas diferentemente dos outros Bull Markets, dessa vez o varejo não veio, pelo contrário, quem levou prejuízo entrando no topo de 2021 acabou por “aproveitar a chance” e ir embora de vez.

Hoje, especificamente dia 24 de junho de 2024 enquanto eu escrevo esse texto o Bitcoin “derrete e agoniza” em USD 60 mil.

Dos tais amigos próximos, ainda sou taxado de louco. Recorrentemente o que escuto é que

-“Você teve sorte”

-“Deveria ter te escutado lá atrás, mas hoje está muito caro”.

-“Você ainda tá naquele negócio de Bitcoin?”

-“Ainda tenho aquela grana lá de 2017, ta bom né… Qualquer dia ponho um gole a mais”

Hoje ainda sou o chato do Bitcoin, mas diferentemente do passado, somente quando sou perguntado. Quando não questionado, converso de cervejas, de viagens, do clima, de amenidades em geral, mas só falo de Bitcoin com quem me pergunta.

Mesmo quem me pergunta se recusa a aceitar a realidade. Por mais dados que sejam entregues, demonstrados, a alocação de recursos vai majoritariamente… Para a renda fixa em Reais. É ultrajante e embaraçosa a sensação de incompetência que me acomete.

Vejam os marcos de preço desse texto…

USD 1000, USD 300, USD 10.000, USD 20.000, USD 6.000, USD 3.000, USD 69.000, USD 15.000, USD 73.000, USD 60.000…

Quando estava em USD 1 mil, estava caro demais, e quando estava em USD 300, ainda bem que não entrei nessa fria.

Quando estava em USD 69 mil, estava caro demais, e quando estava em USD 15 mil, ainda bem que não entrei nessa fria.

Quando estava em USD 73 mil estava caro demais…

Todos os anos escrevo ao menos uma newsletter com cálculos detalhados de preço médio, geralmente com aporte mensal e começando em épocas muito ruins (primeiro aporte num all time high por exemplo) e todos os anos demonstro com dados que se você fizer DCA de modo disciplinado a sua probabilidade de multiplicar o patrimônio é significativamente alta e seu risco é relativamente baixo. Fazendo isso você bate TODOS os CDBs, CDIs, Tesouros e índices de bolsa que pode encontrar por aí.

No fim do dia… São 5 os clientes que praticam o preço médio…

Quanto a mim? Começando a pensar com mais carinho na ideia de aposentadoria.  A Hashinvest não é exatamente uma necessidade nessa altura da vida, afinal, dizem por aí que “dei sorte!”.

Gostaria de ter convertido muito mais gente do que de fato converti e passados 10 anos, sinto que está se aproximando a hora de admitir que é bastante provável que eu não seja a pessoa certa para esse trabalho.