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Texto originalmente publicado na newsletter HashInvest de 14/10/2020

O mundo vem mudando, e vem mudando rápido! Mais rápido do que nós conseguimos perceber… Sabe aquela plantinha que você cultiva num pequeno vaso? De um dia para o outro as mudanças são singelas, mas basta você tirar umas pequenas férias que de repente o impacto foi grande. Cresceu? Floreceu? Ressecou? São muitas possibilidades, mas a mudança é considerável.

A dinâmica das finanças não é diferente, seja no dia a dia ou nos investimentos. Hoje temos um verdadeiro cabo de guerra. De um lado o Governo, usando todas as suas forças e as vantagens de ditar as regras do jogo. Do outro as grandes e tradicionais instituições (como os bancões) usando a sua influência para tentar manter o seu reinado. E no centro da disputa? Nós, digo, o nosso dinheiro. Nós somos a corda. Sendo cada vez mais esgarçada, puxada para todos os lados e inertes esperando o nosso colapso. Governos e bancos dominantes tentando inventar coelhos em suas cartolas para continuarem puxando e rezando para que a corda não arrebente.  A cada dia que passa e passou a corda esgarçou, afinou e o cenário do rompimento está cada vez mais próximo. Sempre esteve cada vez mais próximo com o passar do tempo. Não sabemos precisar o horizonte de tempo, mas certamente já começa a ficar ao alcance dos olhos…

Cada vez que o rompimento se aproxima, a ordem financeira precisa ser revista. A regra do jogo precisa ser mudada ou o jogo acaba para todos. Ta certo que as mudanças radicais nesse jogo acontecem a cada dezenas ou centenas de anos. Então paremos para pensar há quanto tempo a regra do jogo é a que conhecemos? Quão próxima do rompimento estamos? Quão perto devemos estar da nova ordem financeira?

No passado, a cada remodelagem da ordem financeira mundial, as dores foram profundas. Grandes depressões econômicas. Agora, entretanto, vivemos um período totalmente diferente de todas as remodelagens anteriores. Somos globalizados e com ferramentas tecnológicas para passarmos a fazer parte do jogo, não sermos mais apenas a corda inerte à espera de seu destino.

Tecnologias como o blockchain e as criptomoedas podem não ser ainda a solução completa, mas sem dúvida são ferramentas que podem fazer de nós, cada filamento dessa enorme corda, a ter alguma voz. Alguma indepêndencia. Alguma liberdade e quiçá um dia ajudar a ditar as regras da nova ordem financeira.

Não significa entrar com tudo, não se trata de recomendação de investimentos. Se trata de atitude. Ou vamos ficar inertes esperando pelo nosso rompimento?

Boas reflexões