fbpx
Voltar
Blog da HashInvest

Esquema Ponzi

Postado em 31/07/2024

Nome do Autor luis

Definição:

“Um esquema Ponzi, também conhecido como pirâmide financeira, é uma fraude de investimento que oferece retornos altos aos investidores, mas não gera lucros reais. Em vez disso, os pagamentos aos investidores antigos são feitos com dinheiro de novos investidores.

Essencialmente, o esquema é um ciclo de pagamento com o dinheiro de outras pessoas, e quando a entrada de novos investidores diminui, o esquema desmorona, deixando os últimos participantes com perdas significativas.”

Introdução

Basicamente, o sistema financeiro mundial de 1971 para cá reflete perfeitamente a definição colocada acima.

O Brasil, a Europa, o Japão… Enfim, todos operam o mesmo golpe. Vou concentrar o texto nos Estado Unidos porque o Dólar é o chefe final, o “big-boss”, o grande e relevante golpe aplicado sobre o planeta.

Já escrevi sobre esse tema, mas talvez tenha falhado na didática para te explicar por que as moedas estatais se resumem à pirâmides financeiras, completas e totais fraudes, mas a didática do @Cole_Walmsley no X foi tão simples, que me inspirou a replicar sua clareza no texto desse mês, fazendo uma nova tentativa.

Como a taxa de juros deveria funcionar em uma teconomia?

Resumindo o resumo, quando a inflação está elevada, você sobe a taxa de juros de um país, desestimulando a economia e estimulando o dinheiro a ficar parado atrás de rendimentos pagos por esses juros, consequentemente reduzindo a inflação.

Quando a economia está parada, você baixa a taxa de juros, desestimulando o dinheiro a ficar parado no banco ganhando rendimentos e estimula gastos e investimentos em busca de maior rentabilidade, girando e aquecendo a economia e consequentemente pressionando para cima a inflação daquele país.

Esse mecanismo é calibrado de forma a perseguir a meta de inflação, que nos EUA é de 2% ao ano e no Brasil é de 4% ao ano.

A roda viva do financiamento Estatal

Quando a arrecadação de impostos não é suficiente para cumprir com o orçamento, Estados/Nações se financiam através de emissão de dívida. Aqui no Brasil, você já deve estar familiarizado com o Tesouro Direto, por exemplo. Nos EUA, esses instrumentos se chamam Treasuries, emitidas com prazos que variam de 1 mês e chegam até 30 anos.

No Brasil, o governo central apresentou déficit em 42 dos últimos 50 anos, e nos EUA não é muito diferente, com déficit em 43 dos últimos 50 anos, sendo que lá, o último superavit aconteceu em, pasmem, 2001, e mesmo em 2001, se contabilizarmos os juros da dívida que venceram naquele ano, o resultado nominal foi negativo.

Ao melhor estilo Ponzi, governos emitem novas dívidas para honrar com o pagamento de dívidas mais antigas, ou seja, a definição clássica de pirâmide financeira, quando o dinheiro que entra é utilizado para pagar o dinheiro que sai.

Como é feio chamar de pirâmide/ponzi, chama-se de “rolagem” da dívida.

Tudo muito bom, tudo muito bem… E assim, entre a rolagem de dívidas antigas e novos déficits ano após ano se acumulam quase USD 35 Trilhões em dívidas por parte do governo americano.

Mas aí é que vemos o “lambe gato”… Quem em sã consciência continua emprestando dinheiro para o cunhado afundado em dívidas e sem perspectiva de pagá-las???

Resposta: O próprio cunhado! Simples assim!

O maior comprador e o maior proprietário de títulos da dívida do governo federal dos Estados Unidos é o governo federal dos Estados Unidos.

Isso não é privilégio do Tio Sam. Aqui no bananal, se somarmos Banco Central da Banânia, Bancos Estatais e fundos de pensão estatais veremos que o governo federal compra títulos do próprio governo federal em proporção bastante similar ao que acontece nos EUA. O FED cria, o chimpanzé cópia, aliás, 182 nações do planeta rodam esse mesmo script.

Mas como é possível eu comprar a minha própria dívida? De onde vem o recurso?

A resposta é mais simples do que você imagina… Se você tem uma impressora de dinheiro e controla a emissão de moeda, tudo fica magicamente fácil.

Mas se eu posso imprimir dinheiro para comprar a minha própria dívida, o que poderia dar errado? Não é uma ideia simplesmente genial?

Algumas coisas podem dar bastante errado…

A mais óbvia delas é que, ao passo que você imprime dinheiro, você está diluindo toda a base monetária existente. Quando você faz isso, você gera inflação em sua forma mais pura, simples e elementar.

Gerar inflação te obriga a subir juros para tentar frear a economia. A taxa de juros nos Estados Unidos está na casa de 5.25%. Pague esse nível e juros sobre um bolo de USD 35 Trilhões (USD 35.000.000.000.000,00) e veja o que acontece com seu custo de financiamento dessa dívida, conforme demonstrado no gráfico que segue:

Existem bastantes motivos parta acreditar que a dívida cruzou o ponto de realimentação positiva, ou seja, cruzou o ponto de não retorno, o ponto do qual ela só vai crescer e nunca mais será paga.

Então, você magicamente anulou o funcionamento da taxa de juros na economia!

De forma bastante simplista e didática:

O que deveria ajudar a segurar a inflação (aumento da taxa de juros) está GERANDO MAIS INFLAÇÃO.

Juros elevados resultam em mais gastos do governo central com juros da dívida, que vão gerar maiores déficits, que vão gerar mais emissão de Treasuries, que serão cada vez menos procuradas, que consequentemente geram a impressão de mais dinheiro para o próprio governo comprar essas Treasuries dele mesmo, que pressiona a inflação por diluição da moeda, que exige taxas de juros ainda mais elevadas.

É uma espiral da morte.

Temos um Elefante na sala

A crise econômica de 2008 foi o gatilho que ensinou governos a monetizarem dívidas, ou seja, imprimir para comprar sua própria dívida.

Tudo caminhava relativamente bem até 2020, com juros próximos a zero ou negativos e inflação relativamente comportada, com o boom da tecnologia, ganhos de produtividade (forças altamente deflacionárias) e uma boa dose de mudança metodológica para cálculos dos números oficiais de inflação…

Mas enfim, veio a pandemia e os gurus e defensores da MMT (Modern Money Teory) acharam que seria uma excelente ideia pisar no acelerador da impressão de dinheiro e aumentar ainda mais os déficits…

Aconteceu o obvio, e a inflação apareceu em números extremamente desconfortáveis em todo o globo.

Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come

Se o FED (ou insira o nome de seu BC predileto aqui) baixar os juros, a inflação que não cede vai subir porque a economia será estimulada e nos níveis atuais de dívida ele é obrigado a continuar imprimindo moeda e acelerando essa inflação.

Se o FED (ou insira o nome de seu BC predileto aqui) subir os juros, a inflação sobe porque haverá necessidade de imprimir ainda mais dinheiro que no cenário anterior para rodar uma economia baseada em déficits cada vez maiores.

Não há saída fora da TimeChain

Por um lado, o dólar é uma bomba relógio, por outro ele será o último a cair.

Certamente haverá tentativas de salvar o sistema, a mais inescrupulosas possíveis, como por exemplo, uma guerra de grandes proporções.

Haverá tentativa de outros estados se unirem e tentarem criar algo paralelo (China e Russia por exemplo) ao melhor estilo teoria dos jogos.

Será em vão. Todas as moedas fiduciárias são esquemas pirâmide fadadas ao colapso.

E esse é o principal motivo pelo qual a única alternativa hoje conhecida pela humanidade vai prosperar de maneira brilhante.

O Bitcoin representa a separação do Estado e do dinheiro e você, que agora entende o problema e sabe porque sua moeda é um esquema fraudulento de pirâmide financeira, agora, tem como se proteger.

Um dinheiro inovador, limpo, cuja regra de emissão está fora do alcance de burocratas, global, líquido, auditável e transparente.

Figura bônus, poder de compra do USD nos últimos 120 anos

Não me perguntem a base de tempo do colapso final, mas o fato que seguros se adquirem antes dos acidentes fatais.

Veja outros artigos

Você é um investidor racional?

Você é um investidor racional?

Quão racional é você quando o assunto é cuidar do seu dinheiro? Se você assina essa newsletter é porque no mínimo tem algum interesse no tema investimentos, preservação patrimonial e soberania sobre seu dinheiro.

Esse texto não é em hipótese alguma uma recomendação de investimento ou uma carteira recomendada, mas é um exercício válido para a sua reflexão do que você está fazendo com o seu dinheiro e o planejamento que faz para seu futuro.

Antes de começar a responder as perguntas objetivas abaixo, responda a si mesmo se você se autoconsidera um investidor racional e se a sua carteira de investimentos é concentrada em alguma classe de ativos ou em algum ativo em especial. Não precisa ser ferrinho de dentista, mas veja se a sua carteira reflete minimamente ao seu racional (que deve ser utilizado para responder as perguntas abaixo):

  1. Você acredita que existe uma fórmula secreta para ficar rico sem esforço e nem risco?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que empresas estatais listadas em bolsa são livres de influência dos governos e que ela prioriza no retorno ao acionista?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que governos por terem o monopólio da “impressão” de dinheiro podem gastar mais do que arrecadam indeterminadamente que nunca deixarão de pagar as suas dívidas em dia?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • A inflação medida pelo IPCA reflete bem a inflação que você sente no seu bolso dia após dia?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você fica feliz quando quer movimentar um determinado valor da sua conta corrente em uma determinada emergência e o banco pede para você comparecer pessoalmente na agência ou esperar 24 horas para poder realizar a transação?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que os gestores de fundos de investimentos nunca incluem “títulos podres” no meio das carteiras dos fundos para beneficiar terceiros que não aos cotistas daquele determinado fundo?

(  ) SIM

(  ) NÂO

  • Você acredita que o gerente do seu banco ou agente autônomo de investimentos faz as indicações para você aplicar seu dinheiro baseado em seu perfil de investidor e não com base nos produtos que mais irão gerar comissões ao vendedor?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que é normal as recomendações de investimentos de longo prazo (para alguns anos no mínimo) mudarem todos os meses e isso não ocorre para manter os clientes girando as suas carteiras pagando mais e mais comissões para o banco ou corretora?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  • Você acredita que a lei da oferta x demanda é uma balela e que a escassez da moeda não influencia em seu valor?

(  ) SIM

(  ) NÃO

  1. Você acredita que as moedas fiduciárias (como Real e Dólar por exemplo) tem lastro e coisas que já aconteceram no passado como Plano Collor, confiscos, não pagamento de precatórios entre outras são impossíveis de acontecer nos dias de hoje?

(  ) SIM

(  ) NÃO

Podia fazer muitas outras perguntas para cobrir mais e mais ativos e classes de ativos, mas a ideia é que em 10 perguntas você reflita se a sua carteira de investimentos é compatível com aquilo que você acredita… vamos para as respostas:

  1. Se você respondeu sim, você é um forte candidato para “investimentos” em fraudes como pirâmides. Se você respondeu não e for racional não colocaria nenhum centavo sequer em ofertas tentadoras que são boas demais para serem verdades ainda mais sem risco ou esforço e com garantias de resultados.
  2. Se você respondeu sim você deve concentrar seus investimentos em empresas estatais como Petrobras por exemplo, entretanto caso leia jornais deveria saber o qual prejudicial é a interferência recorrente dos governos em suas empresas e sabendo disso seria racional e prudente se manter afastado desses ativos.
  3. Se você acredita no governo e no papai noel e respondeu sim, mandando para o espaço todos os testes empíricos da responsabilidade fiscal sobre o crescimento e a inflação do país enfie seu dinheiro em títulos públicos para 2050 e não tem mais nada a temer. Já se respondeu não teria um medinho dos títulos públicos em especial os de longo prazo.
  4. Se você respondeu SIM, se entupa de títulos atrelados ao IPCA e me escreva para contar em qual parte do universo você vive. Se respondeu NÃO seria muito preocupante atrelar boa parte dos seu patrimônio em um índice que não representa a sua realidade.
  5. Se respondeu SIM deixe todo seu dinheiro no banco que impede você de utilizar o seu dinheiro mesmo que em uma emergência e isso pela sua própria segurança. Sim existem alternativas caso tenha respondido não.
  6. Se você respondeu SIM, relaxe e nem precisa confiar na gestão do seu fundo. Pode abrir o app do seu banco ou corretora e escolher qualquer fundo da cor que mais gostar.
  7. Se você respondeu SIM imagino que siga à risca as indicações do seu gerente ou do seu agente autônomo, certo? Agora se respondeu NÃO seria muito estranho seguir cegamente essas indicações.
  8. Se respondeu SIM é porque acredita que os fundamentos para o longo prazo são firmes e embasados no angu e, portanto, é natural que mudem todos os meses mesmo que isso acarrete em elevados custos em taxas, comissões e corretagens para você. Se respondeu NÃO e mesmo assim fica girando a sua carteira que tem foco no longo prazo parece que tem algo irracional na sua cabeça.
  9. Se você respondeu SIM e não tem interesse em descobrir a verdade, enfie seus reais embaixo do colchão. Só não vale ficar triste que o dinheiro de toda a sua vida não vai dar para comprar uma garrafa de cachaça na aposentadoria para afogar as mágoas.
  10. Se você respondeu SIM, deixar TODO o seu patrimônio disponível para as vontades dos governos não é uma preocupação.

Se você respondeu NÃO para uma ou mais perguntas acima, não seria racional deixar o Bitcoin e o Hash5 de fora da sua carteira. Quanto mais NÃOs você respondeu, mais racional seria o aumento e concentração da sua exposição ao Bitcoin e Hash5.

E aí, você é um investidor racional?

O que em que o Bitcoin se tornará inútil

O que em que o Bitcoin se tornará inútil

A pujante economia alemã acabou de apresentar mais um PIB de fazer o queixo do mais cético cair. As exportações de carros e maquinário de mecânica de precisão disparam e garantem o vigésimo quinto trimestre de crescimento.

As políticas francesas de fronteiras fechadas e tolerância zero com a imigração ilegal se tornaram um exemplo para a Europa, e passados mais de 10 anos do fim da cruzada contra os fazendeiros e o abandono da histeria climática, o continente é hoje autossuficiente em comida.

Além da Alemanha e França, Espanha, Itália, Polônia, Áustria e demais economias relevantes prosperam com a abundante energia nuclear, barata, eficiente e segura, que foi o motor da industrialização bem-sucedida do velho continente.

A juventude tem emprego e perspectiva, abundância de comida e energia. Dentro desse cenário o que ninguém imaginava se tornou realidade, a reversão da crise demográfica. Mulheres jovens grávidas de seus terceiros e quartos filhos sendo essa a mola propulsora da revigorada indústria da construção civil que não mostra sinal de desaquecer.

Vendo sua hegemonia em risco com a nova renascença Europeia, os Estados Unidos colocaram o plano de superavit em curso.

Austeridade e eficiência foram as palavras de ordem nos anos que se sucederam. Uma lei aprovada que prevê a prisão de 20 anos em regime fechado sem direito a condicional para congressistas que entregassem déficits a partir da estabilização da dívida, hoje abaixo de USD 10 Trilhões e caindo a passos largos foi o incentivo necessário para a tão sonhada renovação do quadro político americano.

Políticos de carreira com décadas de senado e congresso, viciados em dívidas renunciaram voluntariamente a suas carreiras, com medo da prisão.

A dívida está sendo paga e novas emissões de Tesouro não serão necessários pelo décimo segundo ano consecutivo. A inflação é literalmente zero e o benefício da redução de preços trazidos por eficiência e tecnologia que antes eram chamamos de deflação, hoje chegam aos bolsos das famílias.

Se tornou obvio que tecnologia e eficiência reduzem o custo de vida e deixaram de ser usados como muletas para artificialmente expandir o volume de dinheiro, fazendo que com a grande população não percebesse os preços crescentes.

Tanto na américa quanto na Europa, subsídios e o dinheiro de graça para populismo não são mais necessários, e pelo contrário, distribuir dinheiro sem que exista fonte de financiamento é crime.

Há um consenso que tanto o FED quanto o BCE devam ser extintos após o pagamento da dívida, em menos de uma década.

Os impostos são decrescentes a medidas que as economias prosperam. É necessário um percentual cada vez menor de contribuição das populações para manter estados mínimos e eficientes.

A prosperidade encolheu os estados. As pessoas pagam por suas escolas, hospitais, transporte e ainda sobra para poupar. Não há mais brechas para a corrupção.

Localmente, o Brasil vive seus primeiros dias após se restabelecer do colapso. A austeridade em terras locais não veio por bem, veio por mal.

Revoltados com a inércia das lideranças locais, protestos tomaram as ruas diuturnamente por meses. A classe empresarial se uniu e absolutamente nenhuma DARF foi paga. Todas as trocas e compensações financeiras foram feitas fora da moeda estatal.

Para conter a potencial revolta de militares e do judiciário, o governo central se viu obrigado a imprimir o dinheiro para pagamento de salários do alto clero do feudo estatal, levando a nação a uma crise hiperinflacionária sem precedentes, fazendo frente a República de Weimar nos livros de história.

Com o auxílio da tecnologia, naturalmente comerciantes passaram a aceitar qualquer moeda que não fossem reais em seus estabelecimentos. No Sul, era comum ver a preferência de pequenos comerciantes de praia para receber em pesos argentinos. Qualquer coisa que não fossem reais era bem-vinda.

Tardiamente, como o de costume, diante da convulsão social não restou alternativa a não ser clonar as leis americanas.

Em um sinal de boa fé para restauração da ordem, os 11 ministros do supremo foram encarcerados. Militares, que se comprometeram a não interferir na nova assembleia constituinte que emergira do povo e concordaram em abrir mão de seu estado paralelo de justiça, educação, saúde e previdência.

Para ser constituinte foi necessário reputação ilibada, nunca ter passado pela política e ter sido responsável pela geração acumulada de ao menos 100 empregos ao longo de sua carreira.

O Brasil finalmente tem esperança de dias melhores.

De forma geral, temos um novo planeta terra.

No novo mundo, jovens anseiam em empreender.

Funcionários públicos são pouco e ganham salários de mercado.

Sintomas de pensamento socialista são tratados com acolhimento e como a doença mental, como de fato são.

Não existe censura. A liberdade de expressão é plena e as pessoas entendem perfeitamente a lei natural da causa e consequência de seus atos.

O judiciário ao redor do globo é eficiente, pois a inteligência artificial assumiu mais de 90% do trabalho de interpretação objetiva das leis e aos humanos restou o tratamento caso a caso e o bom senso que nunca será ensinado as máquinas.

Corrupção é crime capital, junto com estupro e pedofilia, os únicos casos globalmente aceitos de pena de morte.

O fim da era das dívidas artificias eternamente roladas trouxe abundância, fartura e prosperidade.

Nesse dia, o Bitcoin, caso não tenha sido um dos pilares e principais ferramentas dessa revolução, terá se tornado, temporariamente, inútil.

Como funciona o Solana

Como funciona o Solana

Com uma valorização de 83% somente em 2024 e integrante constante do Índice Hash5, como uma das 5 maiores criptomoedas do mercado, o Solana tem chamado bastante a atenção dos investidores. Não só isso, essa moeda acaba de ter seu ETF Spot aprovado pela CVM e passará a ser negociada na bolsa brasileira com o ticker QSOL11. Além disso, do ponto de vista técnico, muita gente já considera que essa moeda tem potencial para desbancar o Ethereum. Tudo isso para uma criptomoeda lançada oficialmente apenas em março de 2020!  

Logicamente, a concepção do que hoje se tornou o Solana começou antes disso, em 2017 com Anatoly Yakovenko. Anatony, na época um gerente sênior de Engenharia da Qualcomm, se inspirou na arquitetura de chips e processadores para tentar melhorar os gargalos existentes na tecnologia do blockchain. Nada mais justo, afinal, blockchains como Ethereum e Solana funcionam como grandes computadores distribuídos de transações. 

Desta inspiração, surgiu o Solana, que agrega as melhores ideias até então disponíveis, como o Proof-of-Stake, com conceitos novos, como o Proof-of-History, para alcançar uma taxa de processamento 10x maior que o seu principal concorrente, o Ethereum. 

O Proof of History é provavelmente a grande inovação dessa criptomoeda. Este algoritmo permite a criação de um histórico criptográfico, que serve como um “relógio” para a blockchain. Isto permite que os nós da rede concordem sobre a ordem das transações, sem a necessidade de comunicação constante.  

Em paralelo, aplica-se o Proof-of-Stake para garantir que todas as transações são legítimas. Neste algoritmo, que também é aplicado a outras redes, um grupo de validadores depositam uma quantia de criptomoedas com garantia de que irão ser honestos nas suas atribuições. No entanto, como para o Solana essas transações já estão previamente ordenadas e com o registro do instante em que foram criadas (através do Proof-Of-History), a aprovação das transações corre de forma muito mais rápida. 

Por usar em conjunto o Proof-Of-Stake e o Proof-of-History, diz-se que o Solana tem um modelo híbrido de processamento. Essa abordagem inovadora permite tempos de processamento de transações extremamente rápidos. Por isso, essa criptomoeda atraiu tanto traders de pequena escala quanto investidores institucionais justificando a grande adoção dessa criptomoeda com menos de 5 anos de operação.