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Blog da HashInvest

CoinDesk 10 anos – uma retrospectiva da história das Criptomoedas

Postado em 20/09/2023

Nome do Autor felipe.benghi

Este mês, um dos meus portais favoritos de notícias sobre criptomoedas completa 10 anos. Para comemorar, a CoinDesk lançou uma edição da sua revista mensal com as maiores histórias que cobriu nesta década e suas consequências.

Gostei bastante porque normalmente não ficamos sabendo como as histórias continuam depois que saem das manchetes e qual o destino das personagens anos depois. Além disso, como o Bitcoin só insurgiu em 2009, esta retrospectiva acaba levando em consideração quase toda a época “mainstream” das criptomoedas.

Na sequência, selecionei alguns dos momentos mencionados pelo Portal. Para quem quiser maiores detalhes, é só acessar este link.

Invenção do Ethereum (2015)

Uma retrospectiva da história das criptomoedas não seria completa se não citasse o nascimento do Ethereum. Não só porque ele hoje tem o maior número de desenvolvedores ativos, mas também porque boa parte dos novos sistemas lançados tenta ser uma cópia sua melhorada. Além disso, como veremos a seguir, boa parte dos fatos mais relevantes relacionados às criptomoedas envolvem justamente o Ethereum.

A ideia surgiu lá em 2013 com Vitalik Buterin, um programador russo-canadense que ficou infeliz quando reduziu-se a capacidade de execução de código na rede do Bitcoin. Dois anos depois, o Ethereum era lançado oficialmente. De lá para cá, foram implementadas diversas melhorias, como uma reestruturação quase que total no ano passado (2022), que reduziu drasticamente o consumo de energia elétrica e que promete aumentar bastante a capacidade de processamento da rede no futuro.

Pelo pioneirismo, flexibilidade e por estar constantemente em evolução, o Ethereum é normalmente a plataforma escolhida até mesmo por empresas do setor financeiro tradicional, como Visa e JP Morgan. Assim, é difícil imaginar um futuro para as criptomoedas em que o Ethereum não esteja entre os maiores blockchains.

ICOs (2018)

Uma ICO (Initial Coin Offering) é quando um grupo de fundadores decide financiar uma ideia através da emissão de tokens (ou moedas) comercializadas em algum blockchain).

Hoje essa é uma prática comum, mas ela começou a se popularizar em 2015 justamente com o ICO da rede Ethereum. Não foi o primeiro ICO, mas foi o primeiro com uma cara “profissional”: aberto ao público geral, com fundadores conhecidos, assessoramento jurídico e até mesmo um “Termos e Condições” da compra.

Depois disso, em apenas 3 anos, tínhamos uma indústria de ICOs.

Somente nos primeiros seis meses de 2018, destinou-se mais de USD 7 bilhões para o financiamento de projetos diversos. Infelizmente, hoje estima-se que 80% deles eram fraudes completas, ou seja, os fundadores nunca tiveram a intenção de lançar um produto ou serviço real, sumindo do mapa com o dinheiro dos investidores.

Alguns bons projetos que começaram nessa época e se tornaram muito sucedidos como Aave (AAVE), Filecoin (FIL) e Cosmos (ATOM), mas essa não é a realidade para a maior parte das iniciativas.

Apesar das perdas, você acha a lição foi aprendida?

NFTs e a Meme-Economia (2021)

Não, da próxima vez não foi diferente.

Vamos voltar alguns anos na época da pandemia. Olhando em retrospectiva, o ambiente macroeconômico era favorável aos investimentos de alto risco: juros extremamente baixos, distribuição de dinheiro para a população e mercado de ações em alta.

Alie ao dinheiro fácil, o fato de estar todo mundo trancado em casa e cheio de energia. Qual o resultado? Uma nova safra de jovens investidores chegando ao mercado e orientada por canais de Youtube e especialistas de Tik-Tok.

Memes passaram a ser comercializados como NFTs e criptomoedas criadas como brincadeira se valorizaram muito. Por exemplo, a criptomoeda Dogecoin chegou a ter um valor total de mercado de USD 75 bilhões, hoje, vale pouco mais de 1/6 disso.

Obviamente, uma hora a banda para de tocar e a saída de emergência é pequena quando o teatro paga fogo. Como eu adiantei, “dessa vez a história não foi diferente”. Valores caíram a quase 10% do pico e vendas diminuíram 83% em apenas um ano.

Hack do Mt. Gox (2014), Hack do DAO (2016), Falência da FTX (2022)

Nesta década de criptomoedas não faltaram problemas de compliance. Tivemos uma combinação de fraquezas em exchanges (Hack do Mt. Gox), erros nos códigos de smart-contracts (Hack do DAO) e picaretagem de proprietários (Falência da FTX). Isto só para citar os casos que afetaram a confiança do mercado de criptomoedas. Casos pequenos de pessoas fazendo besteira, nem se contam mais.

Olhando pelo lado positivo, estas crises ajudaram a aumentar as medidas de segurança e fomentou-se a pouca legislação criada até o momento. Mesmo assim, ainda temos um longo caminho pela frente.

(2021) O Bitcoin se torna salvadorenho

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, surpreendeu o mundo em 2021 ao anunciar que o país passaria a utilizar o Bitcoin como moeda oficial, um passo sem precedentes no mundo. A medida, que para os salvadorenhos buscava reduzir a dependência do dólar americano, foi visto pelo resto do mundo como a elevação do Bitcoin ao mesmo status de uma moeda nacional e um passo importante para a adoção em massa da primeira criptomoeda da história.

Dois anos depois e passada a empolgação, ainda não é possível saber se o Bitcoin de fato “pegou” na ilha, mesmo com a distribuição de USD 30 em Bitcoin para todos os habitantes. Tudo bem que o preço da criptomoeda não ajudou: no momento do anúncio da adoção, ela era cotada a USD 30 mil, depois subiu para USD 45 mil e, finalmente, o preço despencou e chegou a bater USD 15 mil em alguns momentos. Não temos dados uma precisos sobre a taxa de uso atual, mas segundo uma pesquisa de 2022 da U.S. National Bureau of Economic Research, entorno de 40% da população salvadorenha ainda usa os Bitcoins recebidos.

De forma mais concreta e aproveitando-se da legislação favorável, ocorreu a abertura de empresas e filiais na ilha. Este é o caso das Galoy e Strike por exemplo. Ainda é cedo para saber se o experimento em El Salvador foi de fato bem-sucedido. Talvez na retrospectiva de 20 anos da CoinDesk tenhamos finalmente um parecer definitivo.

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Blockchain como Infraestrutura o Mercado de Capitais

Blockchain como Infraestrutura o Mercado de C

A maneira como os blockchains e as criptomoedas são percebidos pelos gestores financeiros está evoluindo rapidamente.  Este ramo, que até pouco tempo era renegado e ligado fortemente a hackers e fraudes, teve uma mudança de perspectiva importante no começo deste ano com o lançamento dos ETFs na bolsa americana e, mesmo com esse grande avanço, muito mais está por vir.

Em março a Black Rock, maior gestora de ativos do planeta, lançou o BUILD (BlackRock USD Institutional Digital Liquidity Fund), o seu primeiro fundo tokenizado.

Um token é um “certificado de propriedade” que representa ativos do mundo real (como imóveis, ações, títulos ou commodities) em um blockchain. Ou seja, a infraestrutura de redes como Bitcoin, Ethereum e Solana é usada para representar coisas/estruturas que vão além de moedas.

Em um fundo tokenizado, como o BUILD da Black Rock, a gestora utiliza tokens para representar os ativos do fundo, neste caso específico, Títulos do Tesouro Americano e Dólares Americanos.

O que deixa esta história interessante, é que a Black Rock não é a única interessada em tokenização, notando-se movimentos similares em diversos setores.

Por exemplo, o Tether Limited Inc., empresa que emite a moeda com preço atrelada ao Dólar, lançou recentemente o Tether Gold. Neste caso, cada token emitido representa uma quantidade de ouro armazenada em bancos da Suíça.

A Consultoria McKinsey projeta em seu cenário base que o mercado de ativos tokenizados atingirá um tamanho de quase USD $2 trilhões até 2030.

Dentre as vantagens que levam a esse interesse na tokenização, podemos citar liquidações instantâneas 24/7, maior transparência e eficiência, aliada a redução no custo. Para quem opera cripto, nada demais, mas para o mercado financeiro tradicional, isto traz oportunidades significativas.

Em resumo, a gestão de ativos cripto pode evoluir do simples acúmulo de criptomoedas para a criação de produtos multi-ativos com sua gestão e distribuição ocorrendo através dos blockchains. Blockchains estes que até pouco tempo, eram coisa de bandido.

30 ANOS DO PLANO REAL

30 ANOS DO PLANO REAL

Em 01/07/2024 o Real completará 30 anos de circulação. Na verdade, o plano real, pois tudo começou através de medidas provisórias na qual a moeda era chama de URV, posteriormente convertido para o Real na cotação de 1 para 1.

Temos motivos para celebrar ou não? Aprendemos algo com o passado?

Ao final do regime militar no Brasil e período de redemocratização (na medida do possível em uma frágil democracia, mas ao menos o fim de uma ditadura escancarada) o país passou por diversas crises econômicas desencadeando o pior dos impostos de maneira exacerbada: inflação (no caso hiperinflação). Os governos sempre tiveram o hábito de exaltarem seu governo e culparem algo externo a eles na totalidade. Parece que alguns hábitos nunca se perdem…

A inflação ao final dos anos 1980 e início dos anos 1990 vinha escalonando de forma abrupta e a cada plano que tentava controlar artificialmente a inflação ela voltava com ainda mais intensidade. Logo antes do plano real o Brasil chegou a bater um IPCA (oficial) de 2.500% ao ano. Os mais antigos devem se lembrar de coisas como overnight, remarcação de preços no supermercado diversas vezes ao dia (existia uma profissão que era etiquetador de preços) e a corrida ao supermercado nos dias de pagamento.

Vamos voltar um pouquinho mais…

Durante o governo Sarney foram 3 as tentativas de conter a inflação. Em 1986 foi a vez do plano cruzado, onde a moeda sofreu um corte de 3 zeros e houve congelamento de preços e da taxa de câmbio oficial. Em 1987 foi a vez do Plano Bresser que tentou a já ineficaz estratégia de congelamento de preços. Em 1989 como última cartada do governo Sarney tivemos o Plano Verão em 1989 com um novo corte de 3 zeros na moeda renomeando a moeda para Cruzado Novo, e novos congelamentos de preços e taxas de câmbio.

Já no governo Collor, em 1990 foi o Plano Collor 1 que ficou famoso pelo confisco da poupança popular e criação de novos impostos como o IOF (imposto sobre operações financeiras). Em 1992 veio o Plano Collor 2 com novos congelamentos de preços e agora também o congelamento de salários. E já não bastasse o confisco do plano anterior na poupança popular, a equipe econômica decidiu proibir os depósitos overnight.

Uma coisa comum a todos esses planos foi uma queda artificial (e muito dolorosa para a população) com um repique muito mais acentuado da inflação na sequência.

Em 1994, durante o Governo Itamar Franco, foi implantado o Plano Real. Primeiramente com a URV (CR$2.750 = US$ 1,00 = R$ 1,00). O início da circulação da URV (posteriormente batizada de real) foi em 01/07/1994. O plano real teve suas crises, mas é fato que devolveu a estabilidade mantendo a inflação oficial em patamares inferiores a dois dígitos anuais. Em retrospectiva foi um sucesso!

E agora, 30 anos depois?

Um pequeno exercício da um pouquinho da dimensão do que é a inflação. Nesses trinta anos de “estabilidade”, o não tão poderoso real também perdeu seu poder de compra, às vezes mais rápido, às vezes mais devagar. R$1,00 em 1994 podia comprar uma série de coisas… em 2024 a cédula de R$1,00 não existe mais!

Em 1994 um pãozinho de sal custava R$0,10. Hoje é difícil comprar um pãozinho por menos de R$1,00. Um litro de gasolina custava R$0,55 em 1994 e hoje é difícil abastecer por menos de R$5,50 o litro. E isso vale pro leite, pro ovo e pra banana também…

Um ponto importante e que não pode ser esquecido, é que o descontrole para o monstro da inflação pode ser fatal. É fácil voltarmos ao período de hiperinflação, mas é cada vez mais difícil sairmos dele (olhe nossos vizinhos Hermanos) uma vez que o nosso sistema e ferramentas tradicionais estão desgastadas e perto de um colapso (crescimento da dívida, aumento de carga tributária, PIB praticamente estagnado por décadas e irresponsabilidade fiscal). Ninguém torce por isso, mas sempre que palavras como intervenção, confisco, congelamento voltam a circular o medo do monstro da hiperinflação volta a rondar.

Qual ativo hoje existente e acessível, que não existia em 1994, é imune em seus fundamentos às palavras (confisco, intervenção etc.) e ações de governos que podem acordar o monstro da hiperinflação?

Uma dica: Não é o Bitcoin do banco Itaú!

10 anos de minha primeira iniciativa com Bitcoin

10 anos de minha primeira iniciativa com Bitc

Essa semana me dei conta que em julho faz 10 anos de minha primeira iniciativa para que amigos próximos entendessem e entrassem no Bitcoin, e desde então venho fracassando consistentemente nessa missão.

O ano era 2014 e eu estava apaixonado pela moedinha laranja. Era o chato do Bitcoin, só via Bitcoin, tudo era Bitcoin. Havia recém voltado de Amsterdam de minha primeira conferência de Bitcoin.

Na ocasião, meu sócio que se senta a minha frente foi persuadido a programar um bolão da copa do mundo em Bitcoin, na qual as apostas para participar e os prêmios eram em Bitcoin.

O bolão em si era o de menos, a tentativa era ser lúdico e mostrar o futuro às pessoas queridas, que através de um uso prático, criassem carteiras, transacionassem, enfim, uma brincadeira para quebrar a barreira inicial.

Deu errado.

– “Muito complicado”

– “Faz pra mim, depois te pago”

-“Legal, mas não tenho tempo”

-“Você é maluco”

-“Você precisa arrumar um emprego”

O preço na ocasião? Na casa dos USD 300 (Trezentos dólares), morro abaixo, logo depois de ter ultrapassados os USD 1.000 pela primeira vez durante o stress bancário na Grécia.

Deveria ter parado por aí, mas não… Vem o ano de 2017, lá por julho, e a ideia de montar a HashInvest. Se lá em 2014 a turma ignorou e não veio, então, vamos criar uma ferramenta que permita as pessoas a embarcarem sem sofrer, com baixíssima complexidade, e então começamos.

 Abrimos as portas em novembro e logo em seguida o Bitcoin ultrapassa a marca de USD 10 mil pela primeira vez na história.

Dessa vez logrei algum êxito e o sucesso foi ligeiramente maior que no bolão de 2014. Empolgados pela euforia do mercado e com o noticiário naquele ano, dessa vez alguns bem-sucedidos amigos próximos finalmente entraram no Bitcoin.

Qual era a minha esperança? Que começassem a ler os conteúdos por aqui e que começassem a voar por conta própria. Não foi o que aconteceu.

A única recomendação que dou explicitamente é a de fazer preço médio, o que que ninguém faz é o preço médio. A turma comprou em 2017 e a grande maioria simplesmente deixou lá, sem novos aportes, sem estudar por conta própria e ficaram demasiados insatisfeitos quando o pico de USD 20 mil derreteu pelos anos a seguir, e o pior, agora a culpa era minha.

Em 2019 e 2020 resolvemos que era hora de fazer marketing digital. Investimos em Instagram, conteúdo, linkedin, podcast e os cambau…

Nada efetivo, pouco resultado. Acabou que nos dias atuais temos o mínimo, mas bem diferente do que já foi no passado. As pessoas simplesmente não vieram, logo, vamos ficar por aqui somente para reafirmar que estamos por aqui e estamos vivos.

O preço na época era em torno dos USD 6 mil dólares por Bitcoin, com direito a uma excursão na casa dos USD 3 mil alto no fatídico Corona Day.

Veio mais um bull market, dessa vez em 2021. Vimos o Bitcoin saltar para USD 69 mil dólares e quando a farra se aproximava do fim é que os clientes começaram a chegar…

A gente fala que bitcoin se compra todo dia, no preço médio, mas a pessoa quer comprar depois que a euforia tomou conta da internet… Caímos para a casa dos USD 15 mil e por lá ficamos até meados de 2023.

Com a chegada dos ETFs e dos institucionais, o Bitcoin começou a tracionar mais uma vez um novo All time High na casa de USD 73 mil foi visto há poucos meses nesse ano de 2024, mas diferentemente dos outros Bull Markets, dessa vez o varejo não veio, pelo contrário, quem levou prejuízo entrando no topo de 2021 acabou por “aproveitar a chance” e ir embora de vez.

Hoje, especificamente dia 24 de junho de 2024 enquanto eu escrevo esse texto o Bitcoin “derrete e agoniza” em USD 60 mil.

Dos tais amigos próximos, ainda sou taxado de louco. Recorrentemente o que escuto é que

-“Você teve sorte”

-“Deveria ter te escutado lá atrás, mas hoje está muito caro”.

-“Você ainda tá naquele negócio de Bitcoin?”

-“Ainda tenho aquela grana lá de 2017, ta bom né… Qualquer dia ponho um gole a mais”

Hoje ainda sou o chato do Bitcoin, mas diferentemente do passado, somente quando sou perguntado. Quando não questionado, converso de cervejas, de viagens, do clima, de amenidades em geral, mas só falo de Bitcoin com quem me pergunta.

Mesmo quem me pergunta se recusa a aceitar a realidade. Por mais dados que sejam entregues, demonstrados, a alocação de recursos vai majoritariamente… Para a renda fixa em Reais. É ultrajante e embaraçosa a sensação de incompetência que me acomete.

Vejam os marcos de preço desse texto…

USD 1000, USD 300, USD 10.000, USD 20.000, USD 6.000, USD 3.000, USD 69.000, USD 15.000, USD 73.000, USD 60.000…

Quando estava em USD 1 mil, estava caro demais, e quando estava em USD 300, ainda bem que não entrei nessa fria.

Quando estava em USD 69 mil, estava caro demais, e quando estava em USD 15 mil, ainda bem que não entrei nessa fria.

Quando estava em USD 73 mil estava caro demais…

Todos os anos escrevo ao menos uma newsletter com cálculos detalhados de preço médio, geralmente com aporte mensal e começando em épocas muito ruins (primeiro aporte num all time high por exemplo) e todos os anos demonstro com dados que se você fizer DCA de modo disciplinado a sua probabilidade de multiplicar o patrimônio é significativamente alta e seu risco é relativamente baixo. Fazendo isso você bate TODOS os CDBs, CDIs, Tesouros e índices de bolsa que pode encontrar por aí.

No fim do dia… São 5 os clientes que praticam o preço médio…

Quanto a mim? Começando a pensar com mais carinho na ideia de aposentadoria.  A Hashinvest não é exatamente uma necessidade nessa altura da vida, afinal, dizem por aí que “dei sorte!”.

Gostaria de ter convertido muito mais gente do que de fato converti e passados 10 anos, sinto que está se aproximando a hora de admitir que é bastante provável que eu não seja a pessoa certa para esse trabalho.