Estima-se que perdas com criptomoedas devido a hacks e golpes em 2022 tenham chegado à USD 3,7 bilhões. Tudo bem, o mercado não é regulado e existe muita picaretagem, mas só culpar os outros não resolve o problema de ninguém. Então, para que você tenha um 2023 tranquilo e mantenha as suas moedas digitais seguras, vou apresentar as principais modalidades de golpe relacionadas a criptomoedas com base neste artigo.

Phishing

Nesse tipo de ataque, o hacker vai tentar se passar por alguém que não é, mas que inspire confiança, como um site famoso escrito errado (Gogle ao invés de Google). Certo de que entrou na plataforma correta, a vítima acaba fornecendo os seus dados privados e é roubada.

Para se proteger, a melhor defesa é estar atento, não sair clicando em links e não fornecer dados pessoais sem que seja extremamente necessário.

NFTs genéricos

Existem milhares e milhares de coleções de NFT espalhadas pela internet. Quando o preço de alguma delas dispara, surgem também as versões genéricas tentando se passar pela original, mas que não valem nada. Para isso, usam nomes ou imagens parecidos e contam com a pressa dos investidores, que não querem perder a barganha.

A dica neste caso é usar marketplaces que verifiquem a autoria das peças de arte e tenham uma curadoria mínima, como é o caso do OpenSea.

Esquemas Ponzi

Muita gente chama as criptomoedas de Esquema Ponzi. Apesar de discordar profundamente desta visão, tenho que concordar que ocorrem sim fraudes desse tipo. Nesse tipo de golpe, normalmente algum(ns) especialista(s) surge(m) com uma nova criptomoeda que “com certeza” vai bombar em pouco tempo. Com a febre gerada, os preços do ativo sobem. Mas como mágica não existe, os valores não se sustentam e os únicos que lucram são os idealizadores do golpe.

Para se proteger vale sempre a lógica de que, se algo é muito bom para ser verdade, é porque realmente é muito bom para ser verdade.

Redes sociais

Segundo um relatório da Comissão Federal de Comércio dos EUA, “quase metade das pessoas que relataram a perda de criptomoedas por golpes desde 2021, afirmam que o golpe começou com propaganda, postagens ou mensagens em uma rede social”.

Neste caso, a rede social é usada para induzir confiança. Para isso, os golpistas chegam a criar canais de conteúdo e se passam por “influencers”. No meio das postagens, surgem links para golpes de phishing ou mesmo um Esquema Ponzi.

Uma boa estratégia para se proteger é conferir o histórico do canal. Normalmente armações deste tipo não duram muito, pois são denunciadas e retiradas do ar. Dê preferência fontes de informação já estabelecidas.

Engenharia social

O diferencial neste caso é a “personalização” do golpe. Nele, os criminosos estudam a vítima e elaboram uma estratégia de abordagem. Só após virarem “íntimos”, é que falam sobre uma nova moeda digital, um investimento incrível ou mesmo um empréstimo que precisam desesperadamente.

Sempre suspeite em dobro de quem você não conhece pessoalmente.

Conclusão

Como você percebeu, nenhuma das formas de ataque apresentadas é exclusividade das moedas digitais. No entanto, a anonimidade e o alcance global da tecnologia, aliados com a ambição e desconhecimento técnico de muitos, acabam facilitando a vida dos criminosos. Mas com uma boa dose de cautela e medidas simples, você consegue se proteger e garantir a sua segurança. Um Feliz 2023 para todos!

Obs: Este artigo é uma réplica da Newsletter da HashInvest disponibilizada por e-mail e publicada aqui com alguns dias de defasagem. Quer receber a Newsletter na íntegra? Assine inserindo o seu e-mail abaixo:


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