Enfim o interminável ano de 2022 vem se aproximando do seu derradeiro final.

Um ano esquisitíssimo em minha humilde opinião, começando por uma Copa do Mundo de Futebol em pleno Novembro e Dezembro… enfim… vimos quase de tudo um pouco! Teve liberal defendendo voto em Lula. Teve cacique defendendo voto em Bolsonaro. Teve Moro “traidor” do Bolsonaro virando seu cabo eleitoral seguido do partido do Bolsonaro coeso ao partido dos trabalhadores tentando impedir que o Moro assuma como senador. Vimos muitos brasileiros torcendo pela Argentina na Copa do Mundo… enfim, o mundo realmente está uma loucura! Mas, na surdina, o presidente eleito começou a colocar as manguinhas de fora, eliminando as poucas esperanças de termos um repeteco do Lula 1 e dando ênfase na tentativa de termos um Dilma 3.

Então, dando o primeiro enfoque na questão de riscos

O risco Brasil segue o lema do super-homem: “para o alto e avante”.

Ainda antes da posse do novo presidente, já temos a indicação do Haddad para o ministério da economia. Além de possuir zero experiência para a pasta, Haddad já deixou claro que será apenas um fantoche quando deu uma declaração crível: “colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”. A tal PEC da transição na qual legalizamos o crime de responsabilidade fiscal já é uma realidade e a mudança na lei das estatais falta ainda acertar o preço, mas seguramente teremos nomes brilhantes assumindo BNDES, CEF, BB, Petrobras e companhia. Mercadante vem aí, olé olé olá.

Não importa em que você votou ou porque votou. Os medos e restrições em relação ao Bolsonaro já são carta fora do baralho e o que está na mesa são única e exclusivamente os medos em relação ao Lula… se os medos são altos, significa que o risco brasil precisa de uma nova escala para ser mensurado!

O segundo enfoque, mais dirigido ao setor de Criptoativos, é sobre a regulação no Brasil

O 29 de novembro de 2022 foi um dia histórico. Depois de 7 anos tramitando no Congresso Nacional tivemos uma lei para os Criptoativos aprovada no Brasil. Depois de idas e vindas em Câmara Federal e Senado, uma versão desidratada do PL4401-21 foi aprovada e seguiu para sanção presidencial. Sanção aguardada com expectativa para ocorrer ainda pelo Presidente Bolsonaro até o dia 21/12/2022 (no momento em que escrevo essa newsletter em 19/12/2022 a sanção presidencial ainda não aconteceu). O Banco Central já está se movimentando e criou um Grupo de Trabalho para tratar do assunto, uma vez que a versão aprovada no congresso é muito genérica e as regras do jogo serão definidas no infralegal pelo órgão regulador competente (na maioria dos casos tende a ser o Banco Central, dependerá do decreto da lei quando da sanção presidencial). Mas a mensagem é claríssima: Por lei os Criptoativos não serão criminalizados no país! A menos que o Bolsonaro não sancione a lei e o Lula ou não sancione ou inclua no pacote do “revogaço”. Pouco provável, mas como nada é impossível resta aguardar as cenas dos próximos capítulos…

No mais me resta desejar Boa Sorte ao Brasil na esperança de um milagre. E no que depender de cada um, boas festas com proteção patrimonial consciente!

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