Segunda-feira, 26 de setembro de 2022. Última segunda-feira antes do primeiro turno das eleições majoritárias no Brasil. Nervos a flor da pele, a população sendo forçada a escolher um bandido para defender com unhas e dentes. A estratégia eleitoral no momento consiste no tal do voto útil. As vezes me pego pensando em qual seria efetivamente um voto útil. Eu particularmente não consigo ver um voto mais útil do que um voto de protesto. Como podemos nos contentar com as alternativas ora apresentadas? Nos últimos 12 meses fala-se na construção de uma terceira via. Terceira via que nunca existiu e sempre foi sabotada pelos mesmos de sempre. Terceira via que se mistura e confunde com a primeira e com a segunda, sem deixar de se correlacionar positivamente com qualquer rota alternativa.

Hoje pela manhã dediquei 26 minutos da minha manhã para ouvir o Ciro Gomes em seu Manifesto à Nação. Confesso que eu aguardava um anuncio de quando o Ciro Gomes iria a Paris (como de costume). Fui surpreendido! Ele não vai a Paris antes do primeiro turno. Foi apenas um chororô contra o tal do voto útil. Ciro, ex-ministro de Lula, tem seu relance de lucidez apenas quando escancara as barbáries que foram os governos recentes petistas (inclusive ao qual pertenceu). Ciro, em recortes, poderia ser taxado como um dos mais fervorosos bolsonaristas. Acontece que Ciro, as vezes também se utiliza dos raros momentos de clareza, para demonstrar as barbáries do atual governo e suas milícias. Ciro para mim é o melhor retrato da política brasileira. É o símbolo da contradição dos dois principais postulantes a cadeira máxima do executivo nacional sem deixar, por um segundo sequer, ser ao mesmo tempo uma fiel imagem refletida ao espelho tanto de Lula quanto de Bolsonaro. Ciro, a suposta terceira via (pelo menos segundo as pesquisas eleitorais) é mais do mesmo e assim não consegue desidratar a candidatura de Lula e nem de Bolsonaro. Direita x Esquerda. Populismo comunista x Populismo do “cidadão de bem”. Balelas apenas para distrair e fidelizar as massas. Qual a minha conclusão? Uma simples e óbvia, seja qual for o resultado das urnas, os próximos anos serão difíceis.

O que importa é o congresso… o melhor a se fazer é concentrar esforços para termos um congresso firme, honesto e vigilante. Mas lembrando que apenas 1/3 do senado será renovado (ou não em caso de reeleição) e muitos dos deputados federais serão reeleitos se utilizando do poder da máquina e seus orçamentos secretos ou escancarados… Um avanço notório em nosso país exigiria uma nova constituição e não remendos e puxadinhos. Você confia naqueles seres que nos representam no congresso para realizarem a redação de uma nova constituição?

Faço então o meu manifesto. Não deposite todas as suas fichas no que vem do Estado. Não importa em quem você vai votar. Não importa quem vai se eleger. Pensar nos outros é importante, mas pensar em você mesmo primeiro é vital. Isso não é feio e nem moralmente condenável. Quem já viajou de avião deve ter reparado nas instruções de segurança: “No caso de despressurização da aeronave máscaras de oxigênio cairão sobre as suas cabeças. Coloque primeiro em você e depois auxilie crianças e idosos”. Não é egoísmo, é sobrevivência!

Meu texto hoje é pragmático e direcionado aos riscos da época em que vivemos!

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