O novo gera incertezas. Incertezas é o melhor sinônimo de riscos. Riscos produzem medo!
Alguém poderia discordar? Pouco provável, as sentenças acima valem para a fisiologia humana em qualquer área do conhecimento. Apenas por curiosidade (eu achei bastante interessante), cientistas chineses descobriram que as amígdalas (do cérebro) são a área responsável pela tomada de decisões, geração de emoções e onde se traduz se a reação do cérebro deve ser a de enviar comandos para ficar, ou para correr.
Em contraposição, como diria Albert Einstein, “loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual”! Ou seja, precisamos correr riscos e enfrentar as nossas amígdalas se queremos ter a chance de um resultado diferente.
Trazendo isso para o cenário político e econômico brasileiro…
A receita do populismo combinado com a serventia aos amigos do rei resulta em miséria para a grande parte da população. Devo confessar que em 2018 a maioria dos votantes fez uma nova aposta que infelizmente depois viemos a comprovar que se tratava de mais do mesmo. Estamos em véspera de eleição majoritária no Brasil e seguimos traçando exatamente o mesmo. Populismo eleitoreiro e a diferença entre os candidatos é apenas na forma, não no teor… Entre os dois principais postulantes ao cargo máximo do executivo nacional temos dois populistas inconsequentes que flertam com a tirania e debocham das nossas instituições pseudodemocráticas.
A cor, a sigla ou número na urna pouco importa! Precisamos do executivo e legislativo alinhados e determinados em enxugar o Estado. Cortar despesas e benesses desnecessárias e simplificar ao máximo toda e qualquer burocracia para incentivar o investimento e o desenvolvimento. Isso não significa deixar de socorrer as famílias necessitadas que em grande parte são vítimas direta ou indiretamente dos nossos muitos anos de populismo inconsequente. Significa simplificar tributação e burocracias, significa eliminar os auxílios paletós e moradias, significa acabar com o nepotismo público, significa gastar o dinheiro público como se fosse privado e finito!
Ahhhh, mas isso não é possível! Possível com certeza é! A questão é se os nossos monarcas travestidos de republicanos vão abrir mão da sua mamata em prol da liberdade e prosperidade de todos nós desprovidos de títulos da casta política? Converse com as suas amígdalas e reflita sobre os ensinamentos de Einstein quando for pensar em seus investimentos de curto, médio e longo prazo.
A propósito, sonhar não custa nada, não é? Imaginem uma cidade sem burocracias. O imposto sobre a renda é ZERO e o imposto sobre o consumo é de 10%. Simples como isso ao mesmo tempo eliminaria sonegações, baratearia a estrutura pública e atrairia investimentos. Investimentos é sinônimo de oportunidades para todos com uma máquina girando de forma simples e eficiente. 10% sobre o consumo deve ser suficiente para manter a estrutura pública e as suas obrigações. Isso com liberdade e autonomia! Parece um tanto utópico, não é mesmo?
Mas é real (não o nosso real fiduciário), está para nascer a Bitcoin City em El Salvador. Você pode ter todas as suas ressalvas a este pequeno país, mas é inegável às amígdalas de que estão tendo coragem para mostrar ao mundo que pode ser diferente e que ninguém está preso às amarras impostas pelo “sempre foi assim”. Torcendo para que este projeto piloto seja bem sucedido e siga inspirando à todos em busca de um desenvolvimento sustentável, justo, com liberdade e respeito. Não é anarquia, é o público talvez pela primeira vez na história agindo conforme os interesses públicos!
Você e eu também temos direito à liberdade e autonomia! Pode ser diferente!
Mas enquanto isso proteja seu patrimônio…