A cultura de eliminação de intermediários é uma das mais eloquentes no mundo das Criptomoedas. Admito que ter liberdade e não precisar pedir autorização para movimentar o meu próprio dinheiro me interessa bastante.

Meu objetivo nesse texto não é ser tendencioso a favor da HashInvest ou de investidores institucionais em detrimento do que falei no parágrafo anterior. No entanto, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades” e obviamente riscos. Neste sentido, a guarda das Criptomoedas apresenta algumas peculiaridades e muitas pessoas não sabem lidar com isso. 

As principais ameaças na guarda de Criptomoedas

Risco 1: Ataque hacker

Medidas como usar um computador com vírus ou uma senha fraca (12345 ou abcd) são erros clássicos que podem minar a segurança da plataforma mais segura.

Lógico que hackers podem encontrar outros meios e as instituições financeiras tradicionais estão sujeitas a ataques parecidos. No entanto, no caso das criptomoedas, não existe seguro do cartão de crédito para te ajudar se algo der errado.

Risco 2: Engenharia social

Diferentemente do tópico anterior, na engenharia social os criminosos não vão invadir os seus dispositivos eletrônicos, mas sim te convencer a entregar as criptos por livre e espontânea vontade. Pode ser qualquer coisa, desde um falso sequestro até a invenção de uma atualização emergência no blockchain. Ponto é, os sistemas online ficaram mais inteligentes com o tempo, mas não pode se dizer o mesmo das pessoas, por isso, os casos desse tipo de roubo dispararam.

Novamente, não se trata de uma ameaça exclusiva. Contudo, assim como no caso anterior, em se tratando de criptomoedas você é o sócio majoritário da própria desgraça.

Risco 3: Perda acidental e desastres natural

É comum que se guarde as chaves de acesso às criptomoedas em dispositivos fora da internet ou mesmo em folhas de papel. No entanto, se ocorrer um desastre natural, esses meios de armazenamento de dados continuariam seguros?

Eu pensei inicialmente em usar terremoto como exemplo, mas um deslizamento de terra e uma enchente são muito mais comuns no Brasil. Ambos estes desastres, tem potencial de destruir tanto componentes eletrônicos como papel, ou seja, o acesso a moedas digitais.

Risco 4: Perda de riqueza geracional

Na eventualidade de falecimento, seus parentes conseguiriam transferir seus milhões de Bitcoins ou eles estariam perdidos para sempre, simplesmente porque ninguém tem a senha ou método de acesso? Não adianta colocar no testamento uma coisa que ninguém pode mexer… Deve ter alguém no mundo em que você possa confiar com esse tipo de informação ou não?

As prevenções para não receber ataques.

No geral trata-se de medidas simples.

Por exemplo, diversificação geográfica já solucionaria alguns pontos. Usar um computador exclusivo para transações também. No entanto, muitas pessoas só querem saber de comprar “créptomoeda” porque o vizinho ganhou um dinheiro. Em outros casos, mesmo que entenda do assunto, o indivíduo pode não ter tempo ou a possibilidade de implementar todas as medidas de segurança necessárias.

O investidor institucional por outro lado, mesmo que não tenha superpoderes, tem [espera-se] uma estratégia de segurança e [espera-se também] que a esteja seguindo. Por isso, mesmo que não exista um sistema 100% seguro, as chances de um evento infeliz diminuem bastante.

 

Obs: Este artigo é uma réplica da Newsletter da HashInvest disponibilizada por e-mail e publicada aqui com alguns dias de defasagem. Quer receber a Newsletter na íntegra? Assine inserindo o seu e-mail abaixo:


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