O ano era 1989, após décadas sem eleições livres, finalmente o povo ganhou a chance de escolher seu governante. Nomes tradicionais como Leonel Brizola, Paulo Maluf e Ulysses Guimarães disputavam a cadeira de Presidente da República, porém após o início da campanha dois nomes jovens e cheios de energia roubavam a cena e acabaram por polarizar cenário da disputa.

Deu um lado o vendido como bastião moral e caçador de marajás Fernando Collor de Mello e do outro o jovem sindicalista que revolucionou a relação entre patrões e empregados no ABC paulista, Luis Inácio Lula da Silva.

Lembre-se que na época, não havia internet e a velocidade da informação era lenta e controlada, ambos possuíam pouco histórico verificável e a fábula por trás desses atores era basicamente o que a grande mídia construía e enlatava para as pessoas.

O ano encerrava com uma inflação MENSAL de aproximadamente 28% (ao mês!!!!!!) massacrando a economia e Fernando Collor sagrou-se Presidente com uma folga de pouco mais de 5% dos votos, prometendo aniquilar o dragão.

Collor tomou posse em 15 de Março de 1990 e na sexta feira dia 16 anunciou o famigerado Plano Brasil Novo, popularmente conhecido como Plano Collor.

Sob o comando de Zelia Cardoso, então Ministra da Fazenda, é lançado um pacote que inclui o confisco das reservas de dinheiro das pessoas e controle de capitais. Ao melhor estilo Maquiavel, a noticia ruim é divulgada de bate pronto. Patrimônios são destruídos e pessoas se tornam reféns do Brasil.

A ideia por trás do confisco era reduzir drasticamente o volume de dinheiro em circulação na economia, e que (acredite) as pessoas sem dinheiro não pudessem comprar coisas e consequentemente os preços parassem de acelerar.

Tenho quatro pontos para justificar a visita histórica de hoje ao passado recente que eu gostaria de dividir com meus seletos leitores.

É rápido, muito rápido!

O primeiro é que as coisas mudam do dia para a noite.  Basta uma canetada do Executivo em conluio com os nobres congressistas (sempre bem intencionados) para que a sua vida vire de cabeça para baixo, economias de uma vida podem simplesmente desaparecer porque o agente que controla determinada moeda pode assim decretar.

Não é como uma tempestade que se arma, se você não é amigo do Rei, a informação privilegiada que possibilitaria você agir antes de um eventual Plano Collor não vai chegar até você. Você vai descobrir da pior forma possível.

Sabe o PIX que até um mês atrás era 24/7/365 e agora é restrito “para sua segurança”? Pois é… É igualzinho, muda de um dia para o outro.

Um museu de grandes novidades

Para salvar a economia em 1989 os especialistas decidiram que havia de se drenar liquidez e se acabar com o dinheiro em circulação.

Hoje, pouco mais de 30 anos depois, os mesmos especialistas pregam que para salvar a economia você precisa imprimir quantidades de dinheiro inimagináveis. Tem um truque malicioso aí com essa impressão de dinheiro que você vai entender no próximo ponto.

Ahh… Mas o problema era inflação, tem que tirar o dinheiro, hoje o problema é recessão, tem que injetar dinheiro… Não é bem assim. Hoje se prega que não interessa o problema, a solução está em imprimir e endividar.

Mas não se iluda, pois a teoria não mudou e a estratégia muito menos, somente a tática. O que mudou foi à forma de execução de um mesmo plano em diferentes formas e caracterizações.

Hoje é impossível, haveria guerra civil…

Alto lá cara pálida…

O terceiro ponto é que não apenas é possível como está acontecendo diante de seus olhos, e ponto para os “especialistas” que estão te fazendo de pato.

Em 1989 a inflação era galopante, mas os juros acompanhavam e quem tinha patrimônio e sabia o que estava fazendo, conseguia aumentar seu patrimônio porque os juros reais eram positivos.

Hoje em 2021 através da NIRP (Negative Interest Rate Policy – Juros Reais Negativos) os BCs conseguem imprimir em uma ponta salvando aquele empresário que está na boca da impressora, o pastor que possui lobby nas frentes parlamentares e ao mesmo tempo em que consegue o efeito de drenar liquidez da economia através de confisco de patrimônio mediante inflação.

Ao fabricar dados de inflação fantasiosos (IPCA) e calibrar os juros oficiais para dar a ilusão de equilíbrio, o investidor mediano se anestesia com CDBs de duplo dígito e Tesouro Direto IPCA+, mas, têm na prática exatamente o mesmo resultado que Collor tentou sem gerar nenhum trauma aparente, pois o investidor acha que está ganhando ao passo que possui cada vez menos dinheiro para gastar.

A forma clássica também está na mesa. Alberto Fernandez escravizou a população argentina com rígidos controles de capitais e nessa semana, os bancos do Líbano não abriram as portas e anunciaram que saques de aplicações estão suspensos até segunda ordem.

Nada de guerra civil, apenas meia dúzia de indignados nas ruas e redes sociais (em ambos os casos). Lembre-se do primeiro ponto… Num dia está tudo normal, mas é rápido. Basta o banco não abrir a porta no dia seguinte.

Somente você pode fazer algo por você

Como o pregador maluco no caixote falando aos pombos, vou repetir a pregação no último ponto. Se você começou o ano com 100 mil no banco e vai terminar com 115 mil, em poder de compra você tem sorte se estiver com 85 mil de fato.

Existem ferramentas que podem te auxiliar a sair desse esquema perverso de empobrecimento finamente construído para manter o estilo de vida dos amigos do Rei. O que eu vendo para você na HashInvest (Bitcoin, Hash5 e HashsUSD) são as ferramentas mais populares e democráticas que podem ajudar a te salvar de forma imediata.

Ninguém além de você pode dar o primeiro passo e termino com um convite. Pegue o seu patrimônio e suas despesas e verifique você mesmo (pode ser apenas para o ano de 2021) o efeito da inflação e da real rentabilidade em Reais que você está tendo no Brasil.

Tem coisa no forno como as CBDCs e se você nada fizer, a chance de você se ferrar é significativamente maior do que a chance de você se dar bem.

Comprem Bitcoin antes que seja tarde demais e tire seu país do dinheiro.

Obs: Este artigo é uma réplica da Newsletter da HashInvest disponibilizada por e-mail e publicada aqui com alguns dias de defasagem. Quer receber a Newsletter na íntegra? Assine inserindo o seu e-mail abaixo:


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