Imagino que não seja mais novidade para ninguém que os mais diversos setores estão tentando aplicar as vantagens das Criptomoedas e do blockchain a sua realidade. O que pode ser novidade é que uma das áreas que vêm tendo mais sucesso nessa tarefa é a indústria dos games. Esta tendência começou a surgir em 2019 e se chama GameFi, expressão que vem da junção de GAME (jogo) e DEFI (finanças descentralizadas).

O modelo explorado é o chamado jogue-para-ganhar, em tradução livre do termo em inglês “play-to-earn”.

Como funciona o GameFi?

Funciona assim, o jogador recebe recompensas pela sua evolução e dedicação, como figurinhas, armas etc. Até aí sem novidades no mundo gamer, mas onde entra o blockchain nessa história?

Então, essas recompensas são consideradas únicas e a prova de autenticidade e propriedade são armazenadas em blockchain, o que é chamado de NFT. As finanças descentralizadas ou DEFI são o ambiente para a troca desses NFTs, normalmente envolvendo criptomoedas.

Tentando ser didático, lembra quando você ia na pracinha para trocar figurinhas da Copa do Mundo? Então, as finanças descentralizadas seriam a pracinha ou a infra-estrutura para as trocas. Lembra aquele teu vizinho que sempre aparecia com as figurinhas raras que ninguém mais tinha? Estes eram os NFTs da época.

Alguns números sobre essa história de GameFI, estes jogos em blockchain levaram a rede BSC bater o recorde diário de transações – mais de 13 milhões – no dia 29 de julho.

Não é incomum ver algumas dessas recompensas sendo vendidas por milhares de dólares. No momento que eu escrevo, uma delas está em leilão por US$910,00 na loja da NBA para o comércio de NFTs (https://nbatopshot.com/).

O jogo CryptoBlades (foto de abertura deste texto), que acontece em um mundo estilo Senhor dos Anéis, já tem quase um milhão de endereços cadastrados, sendo uma das aplicações mais populares em todo o ecossistema do blockchain.

Pessoalmente, eu acho que boa parte do interesse ainda vem mais da ganância de encontrar alguma recompensa única e ficar rico, do que na qualidade dos jogos em si, o que me parece um ótimo combustível para bolhas.

No entanto, se algum grande estúdio de jogos eletrônicos (EA, Blizzard etc) entender que comercializar itens em um ambiente aberto pode ser lucrativo e resolver entrar nessa tendência do GameFI, a realidade muda do dia para a noite.

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