Eu estou realmente preocupado. Muito mesmo.
Eu acredito que em 2022 teremos a eleição presidencial mais dura, suja e violenta da nossa recente história democrática.
Uma polarização extrema onde os polos se encontram. Vejo muito mais semelhanças do que diferenças entre os polos.
Me preocupo em todas as esferas (democráticas, sociais, econômicas e etc…).
O momento complexo e delicado em que vivemos fertilizam o terreno já acostumado ao populismo.
Poderia passar parágrafos citando os impactos históricos do populismo e da fragilização da democracia. Mas creio que isso não é necessário. Apesar das minhas preocupações mais abrangentes dos impactos na sociedade brasileira (incremento exponencial da miséria, a qual já assola grande parte da população brasileira), vou me ater apenas ao ambiente econômico por ser o nosso foco aqui.
Ponto de partida: Vivemos em um dos países mais burocráticos do mundo. A complexidade tributária e baixa liberdade econômica tornam o Brasil um dos países mais desafiadores do mundo para o nascimento, desenvolvimento e prosperidade dos negócios.
Estamos com níveis de desemprego altíssimos, situação fiscal beirando a irreversibilidade sem um calote e em meio a uma crise humanitária mundial sendo reconhecido como um dos países que pior estão lidando com os efeitos pandêmicos.
Temos um Congresso em Brasília que independente das suas falas segue quase nada propenso a acabar com o protecionismo da classe política e muito menos disposto em fazer as reformas estruturais que poderiam fazer o Brasil avançar melhorando a distribuição de renda para a população em geral.
No populismo é assim que funciona: quanto mais miserável e dependente do governo for a população melhor.
Um período de incremento das turbulências (insegurança jurídica, instabilidade econômica e política) vão elevar o risco Brasil para as alturas. Do ponto de vista prático, resumido e simplificado: fuga de capitais do Brasil desvalorizando o real e os ativos correlacionados ao país. Na versão mais extensa poderíamos falar da inflação, agravamento da fome, aumento da violência e etc…
Muitos brincam que só existe uma saída: o aeroporto de Guarulhos.
Brincadeiras à parte, trazendo para a sua realidade individual, esse simbolismo também funciona. Para um horizonte de tempo maior, seus investimentos deveriam estar focados no exterior, em ativos que não dependam diretamente do Brasil ou que sejam robustos o suficiente para atravessar as turbulências que se aproximam.
Minha melhor dica para o curto prazo seria: foco na geração de receita, controle de gastos e uma reserva de emergência.
Por reserva de emergência vejo ativos de elevada liquidez.
A minha sugestão seria dividir em 3 partes:
Bitcoin (HASHBTC),
dólares (HASHUSD – stablecoin lastreadas em dólares)
Renda fixa no Brasil (com liquidez diária).
Essa reserva de emergência deve cobrir emergências em qualquer cenário econômico do Brasil e do mundo.
Para o longo prazo: uma carteira diversificada com os ativos que fizerem sentido para você, onde as proporções devem variar de pessoa para pessoa, contendo por exemplo: investimento no exterior, ouro, imóveis/terras, Bitcoin (HASHBTC), Criptomoedas (HASH5), dólares (HASHUSD) e na bolsa brasileira escolheria a dedo ações de empresas que acredito no potencial de valorização e sobrevivência durante o período delicado dos próximos anos.
O momento não é para especular. Ainda dá tempo para se planejar e se proteger. As alternativas existem e estão disponíveis para todos. Só depende de você.