O Brasil não é para amadores. Quem já ouviu esta frase? Esta é uma frase muito repetida no mundo do empreendedorismo nacional. Eu costumo brincar que o Brasil não é nem para amadores e nem para profissionais. Isso no fundo representa todas as dificuldades e entraves que nossos bravos desbravadores enfrentam para criar, inovar e empreender no nosso querido Brasil. Essas dificuldades são barreiras de entradas de empresas estrangeiras e tambem um forte impulsionador de exportação do nosso capital intelectual e também financeiro.
Empreender e gerar desonvolvimento, oportunidades e riqueza. Muito se fala em simplificação tributária e outros incentivos, mas na prática o que chega ao empreendedor em geral? A insegurança jurídica e a eterna “criminalização” do não regulado também funcionam como obstáculos aos profissionais. Convenhamos que inovações não nascem reguladas… precisam ser incentivadas, desenvolvidas, entendidas e então reguladas. Essa á uma ordem imutável dos fatores.
O caminho é longo… mas além de uma simplificação tributária, redução de custos e burocracias para abrir e fechar empresas, acesso inteligente ao capital de risco e muito investimento em educação, precisamos de uma cultura que promova a inovação e o empreendedorismo. Não defendo uma anarquia e nem que isso sirva de brecha para atos ilícitos… O ilícito tem que ser reprimido e punido exemplarmente. Entretanto o lícito, ainda que não regulado, deveria ser incentivado e reverenciado. Se evoluir então regulado…
Os empreendedores já navegam em mares revoltos. Se arriscam, investem tempo e dinheiro. Geram empregos, renda e oportunidades. Lutam por um mundo melhor. O mínimo que a sociedade e governos deveriam fazer seria apoiá-los, incentivá-los e torcer para que consigam se manter a bordo. Infelizmente, no Brasil essa ainda não é a nossa realidade, mas seguimos em frente… Podem encarar meu texto de hoje como um desabafo, um chororo, mas infelizmente é a pura realidade.