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Blog da HashInvest

O que esperar do Bitcoin e das Criptomoedas para 2019

Postado em 20/12/2018

Nome do Autor luis

Na última semana de Novembro a HashInvest esteve na Consensus Invest, o encontro anual dos investidores profissionais em Criptomoedas, num anti-climáx total, sobrou pouca gente para ver o que vai acontecer com esse mercado. Apesar do clima ruim, foi a melhor oportunidade do ano para conferir o que esperar do Bitcoin e das Criptomoedas para 2019.

Se em quantidade o evento foi um fracasso, talvez 1/3 do público da edição anterior (muitos sucumbiram ao urso e voltaram para suas atividades pré-criptomoedas) em qualidade foi um sucesso, pois os que restaram formam um grupo de excelente capacidade técnica.

Nesse ano, nada de promotores de ICOs interrompendo as rodas de conversa para promover a solução mágica de um problema que não existe usando o blockchain com IoT e inteligência artificial.

Não, não foi o Hardfork do Bitcoin Cash que implodiu o mercado…

Ninguém, absolutamente ninguém sabe porque as Criptomoedas derreteram. Estou falando de bilionários, investidores profissionais, gestores de Wall Street com 9 dígitos sob gestão, desenvolvedores do Bitcoin, ou seja, se aquele relatório pago está te contando “porque o Bitcoin caiu” e “qual será o próximo Bitcoin fora do radar” você já está avisado que se trata da forma mais primitiva de fraude.

Obviamente, o preço do Bitcoin deu o tom de velório da conferência, mas fora a questão do preço, excelentes painéis com grandes executivos e algumas das mais brilhantes mentes atuantes no mercado ocorreram nos palcos. A pauta desse ano foi focada em dois pilares: Regulação e investimento institucional.

Vamos começar com um peso pesado, Jeff Sprecher é fundador da Intercontinetal Exchange (ICE), nada menos que a dona da Bolsa de Nova Iorque. Ele dividiu o palco com Kelly Loeffler, escolhida por ele para ser CEO da Bakkt, que irá negociar futuros de Bitcoin a partir de 24 de Janeiro de 2019.

Em meio a essa crise que vivemos escutar Jeff falar alimenta os fiapos de esperança. De acordo com o veterano dos mercados, as Criptomoedas estão aqui para ficar, não vão morrer porque o preço hoje é 80% menor que seu pico e construir infraestrutura institucional leva tempo e dinheiro. A mensagem que ele passou é que, para as grandes instituições, hoje, pouco importa se o Bitcoin está cotado a 1 mil ou a 100 mil dólares, o que interessa é que existam trilhos para suportar o fluxo de entrada e saída de dinheiro.

Exatamente esse mesmo ponto sobre os preços foi levantado por Jan van Eck, dono da bilionária gestora que está tentando aprovar um ETF (fundo de investimento em índice listado em bolsa) de Bitcoin junto a SEC (regulador americano equivalente a nossa CVM). O trabalho de van Eck é ingrato porque o regulador é subjetivo e as demandas são fracionadas, ou seja, toda vez que o projeto bate na trave vem um novo pacotinho de solicitações que não haviam sido feitas antes. A estratégia é a de apanhar e continuar de pé, pega o pacotinho, volta pra casa e cumpre cada nova etapa solicitada.

A parte boa é que ao que parece nem mesmo a SEC parece estar tendo criatividade extra para criar muitas barreiras a mais e o ETF deve sair em 2019 ou mais tardar 2020. A gestora vanEck anunciou também que será parceira responsável pela operação da Nasdaq, que também vai listar Criptomoedas em 2019 – sim, você leu direito, a Nasdaq, a segunda maior bolsa americana vai listar Criptomoedas.

O chairman da SEC, Jay Clayton também esteve no palco da Consensus no painel mais concorrido do evento. Todos queriam ouvir da boca dele seus pensamentos a respeito do ETF, das ICOs, do Bitcoin e do XRP.

A notícia boa é que para Clayton (e consequentemente para a SEC) o Bitcoin não é valor mobiliário, e na visão do regulador é uma commodity. Aplausos interromperam o bate papo quando Jay Clayton afirmou que “não é porque o Bitcoin foi feito para substituir o dólar ou o euro que ele precisa necessariamente ter as mesmas características. Um substituto pode muito bem cumprir a mesma função tendo características diferentes e peculiares”. A galera foi ao delírio.

Para com as ICOs a história é bem diferente. Aos olhos da SEC as ICOs são emissões de valores mobiliários. Se alguém vende tokens para financiar um projeto com a promessa de lucro ou valorização do token, ele é valor mobiliário.

Nenhuma ilegalidade, desde que o emissor passe pela SEC para registrar sua emissão antes de vender suas moedas, e obviamente, cumpra com toda a carga regulatória exigida para tal atividade.

Quanto o XRP, ele elegantemente desconversou. Um regulador não pode falar sobre casos que estão tramitando na casa e o XRP é um deles. Resignou-se a dizer que é um caso muito particular que não se encaixa nos dois anteriores e que a turma do Ripple é bem-vinda para discutir com a SEC. Eu me reservo ao direito de especular que algo já deve estar muito bem encaminhado entre Ripple e SEC e será divulgado em breve.

Na discussão sobre os ETF a SEC foi contundente, se for provado que a descoberta de preço (isenta de manipulação) pode ser feita de forma profissional e transparente (leia-se depois que a Bakkt estiver operando, ela será a grande fornecedora de preços ao mercado) e a custódia for feita com segurança (o estado de Nova York já emitiu meia dúzia de licenças para custódia profissional) o ETF muito provavelmente será aprovado.

Outra turma que se prepara para entrar nas Criptomoedas em 2019 é a Fidelity Investments, o maior gestor de investimentos no varejo dos Estados Unidos. De acordo com o executivo da Fidelity, seus clientes não estão interessados nos atributos principais do Bitcoin como descentralização ou resistência a censura, o que os clientes deles querem é simplesmente diversificar em uma classe de investimento alternativa, e para isso querem contar com a Fidelity, ou seja, querem a empresa como intermediária no processo.

Não é pouca coisa, a Fidelity possui dezenas de milhões de clientes e Trilhões de dólares sob gestão e sozinha pode catapultar o mercado inteiro de Criptoativos.

Conclusões

Você quer saber se o preço do Bitcoin vai continuar a derreter? Eu também quero e não sei te responder. O Bitcoin vai a mil dólares? Pode ser que sim, mas muito provavelmente não, e não é esse o ponto principal da conversa, ou seja, tente tolerar a dor e ignorar um pouco os preços de curto prazo e vou repetir algumas coisas que comentei no twitter quando estava no evento.

Se você sobreviveu até agora e está pensando em desistir das Criptomoedas, não te culpo, mas agora é mais inteligente esperar ao menos seis meses de operação de Bakkt, Fidelity, VanEck e Nasdaq antes de colocar a viola no saco.

São centenas de bilhões de dólares em potencial que podem entrar nas Criptomoedas em um espaço relativamente curto de tempo que podem levar o nosso mercado a outro nível. Se essas iniciativas derem erradas ou não derem o resultado esperado, pouca diferença vai fazer para quem já viu seus investimentos derretem mais de 80% desde o pico de valorização, a tal assimetria de risco.

Outra coisa muito importante é você ter em mente e concordar que criar infraestrutura para milhões de clientes com centenas de bilhões de dólares é diferente de programar uma exchange na garagem de casa, as bases de tempo são outras, as exigências são grandes e a construção dessas fundações leva tempo. 2018 foi ano de construir e 2019 será o ano de começar a ligar as máquinas – começar a ligar não significa uma varinha mágica que vai mudar o mercado do dia para a noite.

Nunca invista em ativos de risco aquele dinheiro que você não pode se dar ao luxo de perder, mas se você tem um dinheiro mensal sobrando para investir, fazer um preço médio do HASH5 nos atuais níveis pode ser muito recompensador daqui alguns anos.

Como escreveu John Heywood, dramaturgo inglês que viveu nos anos 1500, “Roma não foi construída em um dia”.

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A base de tempo das coisas

A base de tempo das coisas

Se tem algo recorrente em todo início de Bull Market são os falastrões.

Em 2013, quando Bitcoin disparou junto com a crise da Grécia, a narrativa é que todos os bancos europeus iriam colapsar e seria “bitcoin to the mooooon”. Não colapsaram.

Em 2017, as ICOs (Initial Coin Offerings) iriam substituir todas as bolsas de valores relevantes do mundo e as empresas se financiariam de forma totalmente descentralizada direto das pessoas. Não aconteceu, as bolsas centralizadas lentas e demasiadamente reguladas estão aqui e as ICOs viram um supermercado de óleo de cobra.

Em 2021, a narrativa (extremamente imbecil) era do superciclo do Bitcoin, pois assim como a adoção da internet dessa vez a número de usuários e consequentemente os preços seriam em forma de “S” e exponenciariam. Não aconteceu.

Em 2024 a narrativa é que com a liberação dos ETFs e a compra de USD 500 Bilhões pelos árabes iriam promover a chamada “God candle” onde o Bitcoin subiria mais de USD 100 mil em um único dia. Não aconteceu e duvido que aconteça.

Em comum entre todas as narrativas, ciclo após ciclo, o mesmo pano de fundo. Influenciadores digitais “geradores de conteúdo” em desespero por cliques e relevância em meio a iminente perda de hype.

Há 10 anos atrás eu achava que isso era passageiro e que não era possível as pessoas se apegarem as lorotas da internet dessa maneira, tão facilmente. Hoje eu já entendi, é da natureza humana e fico é de olho em qual a lorota da vez. Sempre haverá uma lorota.

Os ETFs em si não são lorota, pelo contrário, possuem de fato o eventual poder de multiplicar o valor do Bitcoin em dezenas de vezes, mas não da forma como foi alardeada pelas paquitas dos gurus com muitos seguidores.

O processo é relativamente lento. São quase uma dúzia de empresas disputando o investimento de fundos de pensão e gestores de recursos e, o investimento dessa turma, nunca é do dia para a noite.

A coisa acontece aos poucos. Uma pequena exposição para medir a temperatura dessa coisa. Se dali a seis meses ou um ano eu me acostumar com a temperatura dessa nova água, quem sabe eu me molhe mais um pouquinho e por aí vai.

A base de tempo para essa turma estar nadando de braçada é lenta, e deve ser lenta, e não tem como não ser lenta. São comitês, votações, deliberações e não o ímpeto de uma pessoa física que segue o influencer X.

No nosso podcast (minuto hash), já fiz 2 programas dizendo que os primeiros meses da negociação dos ETFs são como um caminhão de melancias se acomodando.

Nessa acomodação, a massa falida da FTX por exemplo, aproveitou que o fundo Grayscale, da qual ela era quotista, se converteu em ETF, fechando o deságio e permitindo a saída a valor de mercado. Somente o administrador da massa falida da FTX vendeu mais de USD 1 Bi em apenas 2 dias.

Mas independente disso, o saldo dos ETF foi positivo, e lhes afirmo, que é óbvio que vai se jogar o preço par baixo no curto prazo, o objetivo é formar carteira e ter os ativos. Qual o interesse de se valorizar um ativo que eu ainda não tenho, comprar na alta como gosta de fazer o investidor médio brasileiro???

E no longo? Fundos de pensão e Hedge Funds começam com 0,1% de exposição ao Bitcoin e se ele fizer o que historicamente ele faz, daqui a pouco será 0,5% e em alguns anos, muito provavelmente serão 5% da alocação de patrimônio dos gigantes da gestão de recursos através do globo.

Não descarto a minha própria lorota conspiratória de que eventualmente um pump massivo do preço do Bitcoin seja usado para governos imprimirem dinheiro e arrecadarem impostos sobre ganhos de capital (ler newsletter anterior), mas por favor, eu vendo essa ideia como uma teoria lunática e conspiratória, não como uma verdade.

A verdade é a narrada no paragrafo anterior. Um passo de cada vez, um pequeno percentual de cada vez e todos terão exposição ao nosso mercado, e isso por si só, ao contrário de árabes comprando tudo, representará o crescimento saudável e sustentável do valor do Bitcoin, com base de tempo lenta e chata…

Poucas as vezes estiver mais Bullish com o cenário de 4 anos, que é o mínimo que você deveria olhar para entender e de fato se considerar um investidor em Bitcoin.

A volatilidade só vai reduzir quando o mercado foi muito maior do que é, até lá, nada de novo no front, o bom e velho deja vu, o museu de grandes novidades.

A recomendação é a de sempre, preço médio e constância e a certeza que dessa vez não será diferente. Vender seus BTC baratinhos para os ETFs nesse momento é abrir mão de uma quase certeza, de um evento de altíssima probabilidade de multiplicação de patrimônio com base de tempo em anos (não em dias).

Menos falastrões, incluído o que vos escreve, e mais disciplina, consistência, preço médio e foco com base de tempo em anos.

Bem vindos a 2024!

Os avanços tecnológicos das criptomoedas em 2023

Os avanços tecnológicos das criptomoedas em

Os avanços tecnológicos das criptomoedas em 2023 

Como “Final de Ano” só é “Final de Ano” se tiver 123.545.323 diferentes tipos de Retrospectivas não solicitadas, resolvi fazer a minha parte para garantir dezembro sem surpresas. Como esperado também, vou falar sobre os avanços das criptomoedas e blockchains com um viés mais técnico. 

Do ponto de vista global, a grande tendência é no sentido de deixar os blockchains e as criptomoedas invisíveis para o usuário final e até mesmo para os desenvolvedores, o que faz muito sentido para ambas as partes. 

Para o usuário, não faz muita diferença se uma transação foi processada na rede Ethereum, Bitcoin ou Chainlink. Ele quer saber simplesmente que o dinheiro chegou ao destino com segurança e rapidamente.  

Para os desenvolvedores, era preciso decidir cedo ciclo de desenvolvimento de um projeto qual seria o blockchain utilizado. Esta decisão impactava tanto na segurança, quanto na velocidade de processamento das transações e no público que teria acesso à solução. Ao abstrair o blockchain do desenvolvimento, estas dificuldades são resolvidas.  

Por isso, este movimento que é chamado de “Abstração de Blockchain” (chain abstraction) é tão promissor e é o resultado do avanço em diversas áreas. Por exemplo, está muito mais fácil e seguro transferir valores entre diferentes redes e muitos blockchains já são considerados “compatíveis” entre si, ou seja, não é mais necessário desenvolvimentos específicos para cada um deles.  

Além disso, o grande avanço em 2023 foi a popularização do processamento de transações fora dos blockchains. Nesta nova arquitetura de sistema, os blockchains passam armazenar somente um “resumo” de todas as transações ao invés de todo o histórico. Isto, além de facilitar a vida dos desenvolvedores ao criar uma solução agnóstica ao blockchian, também tem potencial para baratear as operações para o usuário final. Só para futuras referências, esta solução tem um nome bastante curioso de “enrolados de zero conhecimento” (zero-knowledge rollups). 

Em 2023 também tivemos as atualizações na rede Ethereum que permitiram aos usuários efetuarem saque das contas que ajudam a deixar este blockchain seguro. Estas operações estavam suspensas desde a grande atualização feita na rede em setembro de 2022 e são um passo importante na sequência de melhorias previstas para o Ethereum e que devem se estender até pelo menos 2030. 

No Brasil, depois de anos de especulação, a grande novidade foi o lançamento do Real Digital usando a tecnologia do blockchain. A moeda digital vai se chamar DREX e se concentrará em operações de maior montante financeiro, como compra de imóveis, carros, empréstimos e até Títulos do Tesouro. O consórcio responsável pelo desenvolvimento e teste conta com as maiores Instituições Financeiras do país e o Banco Central e já realizou mais de 700 transações que buscaram simular operações financeiras de varejo e atacado. Espera-se o lançamento deste produto para 2024 e o Banco Central também está prometendo a integração com blockchains abertos, como Ethereum, BNB Chain, Avalanche, Cardano, Solana. 

Um ótimo fim de ano a todos e em 2024 estamos e volta, falando sobre a tecnologia das criptomoedas e do blockchain e torcendo por melhores preços. Até! 

Responsabilidade fiscal, Bitcoin e a Inteligência Artificial

Responsabilidade fiscal, Bitcoin e a Intelig

Para a última newsletter do ano, fui fazer um breve exercício com um dos fenômenos de 2023. Utilizei um aplicativo de inteligência artificial, que em 2023 ficou disponível aos reles mortais na palma de nossas mãos, para que discorresse sobre o Bitcoin e a responsabilidade fiscal dos países. Minha intenção inicial era apenas de buscar inspiração para demonstrar como o Bitcoin e a tecnologia blockchain publicamente distribuída podem contribuir com a sociedade de forma geral e coletivamente, não apenas na proteção patrimonial individual.

Antes de apresentar o texto que foi “cuspido” literalmente em segundos, vale a ressalva de que a Inteligência Artificial é alimentada apenas por dados e requisitos técnicos e é desprovida de emoções, sentimentos e ideologias. Lendo o texto, tive a nítida sensação que poderíamos substituir nossos nobres deputados e senadores por uma IA seguida de plebiscitos online registrados em uma blockchain. O que falta aos nossos legisladores e executivo é vontade de fazer o bem, pois o caminho hoje é conhecido e disponível para todos, até para mim.

Sem mais delongas, segue o texto da Inteligência Artificial na íntegra e sem edições, de como o Bitcoin pode ajudar na responsabilidade fiscal dos países, maior arma contra o pior e mais maligno dos impostos chamado inflação: 

“O Bitcoin, como uma moeda digital descentralizada e baseada em tecnologia blockchain, pode ter um papel importante no comprometimento dos governos com a responsabilidade fiscal. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o Bitcoin pode ajudar nesse sentido:

1. Transparência: A tecnologia blockchain do Bitcoin permite que todas as transações sejam registradas de forma transparente e imutável. Isso significa que os gastos do governo podem ser facilmente rastreados e auditados por qualquer pessoa. Com essa transparência, os governos são incentivados a serem mais responsáveis e a prestarem contas de seus gastos.

2. Redução da corrupção: A transparência proporcionada pelo Bitcoin pode ajudar a reduzir a corrupção governamental. Como todas as transações são registradas na blockchain, é mais difícil para os funcionários públicos desviarem recursos ou se envolverem em práticas corruptas. Isso pode levar a uma gestão mais eficiente dos recursos públicos e a uma maior confiança dos cidadãos no governo.

3. Eficiência nos pagamentos: O uso do Bitcoin pode tornar os pagamentos do governo mais eficientes e rápidos. As transações em Bitcoin podem ser processadas de forma quase instantânea, eliminando a necessidade de intermediários e reduzindo os custos associados aos sistemas tradicionais de pagamento. Isso pode resultar em economias significativas para o governo e em uma melhor gestão dos recursos públicos.

4. Proteção contra inflação: O Bitcoin é uma moeda digital com oferta limitada, o que significa que não pode ser inflacionado arbitrariamente pelos governos. Isso pode ajudar a proteger a economia de um país contra a inflação descontrolada e garantir uma política monetária mais responsável. Os governos são incentivados a manter uma política fiscal responsável para evitar a desvalorização da moeda e a perda de confiança dos investidores.

5. Acesso financeiro inclusivo: O Bitcoin pode ajudar a promover a inclusão financeira, permitindo que pessoas sem acesso a serviços bancários tradicionais possam realizar transações financeiras de forma segura e eficiente. Isso pode ajudar a reduzir a desigualdade econômica e permitir que mais pessoas participem da economia formal, contribuindo para um crescimento econômico mais equitativo.

No entanto, é importante ressaltar que o Bitcoin não é uma solução mágica para todos os problemas fiscais dos governos. Existem desafios e limitações associados ao seu uso, como a volatilidade de seu valor e a necessidade de infraestrutura tecnológica adequada. “   

Boas festas e um excelente e próspero 2024