Quem não se lembra dos Jetsons? Os Jetsons foram produzidos originalmente por Hanna-Barbera em 1962 e 1963 e posteriormente entre os anos de 1984 e 1987. A série retrata uma família em 2062 que convivia com grandes avanços tecnológicos provocando o imaginário das pessoas do que poderia vir a ser a sociedade no futuro.
Ainda faltam 44 anos para chegarmos em 2062, quando os Jetsons completarão 100 anos e chegarão à data retratada… e quanto falta tecnologicamente para chegarmos lá?
Na década de 80, quando eu assistia aos Jetsons, já ficava impressionado com várias das impossíveis evoluções apresentadas na série. Um telefone portátil pelo qual seria possível se comunicar com imagem ao vivo? Toda sorte de robôs e eletrodomésticos que facilitam a vida no dia a dia? Objetos que voam (drones?!)? Semelhanças com os dias de hoje são meras coincidências? Enfim, as coisas mudam e rápido. O impossível de hoje se torna realidade em poucos anos.
Na economia as coisas não são diferentes. As coisas também mudam rapidamente. Mas tanto nos Jetsons quanto na economia, ninguém sabe ao certo exatamente como será o futuro… ainda, pois a máquina do “De Volta para o Futuro”, filme estrelado por Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover e Thomas F. Wilson não está disponível.
Nossos modelos de reserva de valor e meios de pagamento já foram baseados no escambo, sal, especiarias, tecidos, propriedades, pedras preciosas, papel moeda, dinheiro eletrônico, cartões de plástico, dispositivos móveis e chegando na era do dinheiro digital ou virtual.
As sociedades econômicas já foram organizadas em feudos, reinos, impérios, blocos chegando literalmente na globalização. Uma moeda comum aceita em todo o planeta é realmente algo fora da possibilidade? Como os feudos, reinos, impérios, blocos e Bancos Centrais vão se organizar se de fato vier a ser realidade? Como a Criptoeconomia participará destes avanços sociológicos, governamentais e econômicos? Nenhuma destas perguntas tem simples respostas ou garantias, mas certamente alguns anos responderão esses questionamentos.
E o famoso: E eu com isso? Eu, tu, ele, nós, vós e eles temos, sem radicalismo, que pensar e nos preparar para os possíveis futuros. Aqui em casa, eu por exemplo, diversifiquei mais meus investimentos incluindo uma parcela na chamada nova economia, ou mais especificamente no Criptomercado. Quando penso na poupança para o futuro das crianças, certamente o produto Poupança não está mais entre as alternativas…