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Blog da HashInvest

Caos nas contas públicas globais

Postado em 05/12/2024

Nome do Autor luis

Hoje é dia de simplificar um conceito econômico que você escuta em seu dia a dia e não sabe exatamente de que se trata.

Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra do Reino Unido, gostava bastante da analogia entre o orçamento familiar e o orçamento do governo.

Não é ciência de foguetes dando ré, é uma analogia que uma criança de 10 anos entende, e se você não foi doutrinado pelo método de Paulo Freire, você também não sofrerá para entender.

Ela argumentava que, assim como uma família não pode gastar mais do que ganha indefinidamente sem enfrentar consequências financeiras graves, o mesmo princípio deveria aplicar-se ao governo. Viu só? Nem dói…

Mas os acadêmicos discordam, porque são financiados pelos políticos, que precisam discordar (mesmo que não discordem) para poder gastar indefinidamente, e aí surgem absurdos.

Para se normalizar um absurdo, ele surge no meio acadêmico. Turma em cima de turma é formada e doutrinada acreditando que o absurdo é perfeitamente normal. Esses profissionais entram no mercado e daqui a pouco o que era absurdo é falado corriqueiramente e a imprensa começa a noticiar o absurdo com naturalidade.

O absurdo em questão chama-se Superavit primário.

Superavit primário é a soma de receitas menos despesas do governo, excluindo os juros da dívida e despesas com “investimento”.

É um conceito que se presta a um único propósito, mascarar a realidade de forma a abrir espaço para mais gastos por parte do governo.

Defensores do conceito dizem que ele serve para verificar a saúde do governo e compará-lo aos seus pares sem os efeitos da dívida, afinal, se a iniciativa privada pode se esconder a maquiar balanços através do EBITDA, por que governos não podem usar do mesmo artifício?

Do ponto de vista prático, juros são devidos. Ou você paga, ou você rola, ou você dá calote. Não existe essa lenda de desconsiderá-los.

Em um exemplo didático, suponha que você tem um cartão de crédito e um salário de 10 mil Reais.

Nesse mês, você ganhou 10 mil de salário, teve 8 mil de despesas e gastou 10 mil no limite do cartão de crédito para reformar sua casa.

Seu superavit primário foi de 2 mil, pois o “investimento” na reforma é infraestrutura de longo prazo, não entra na conta. Sobrou dinheiro!

No mês seguinte, você recebeu os mesmos 10 mil, teve os mesmos 8 mil de despesas, pagou 1 mil de parcela mínima do cartão no mês anterior. Assim, você ficou devendo 9,9 mil considerando os juros do mês anterior e meteu mais 10 mil no limite, novamente em um novo “investimento”, dessa vez a personalização do carro, uma importante decisão de longo prazo…

Parabéns, seu superavit primário é de 2 mil Reais. Sobrou dinheiro, de novo, bom trabalho! Nem as dívidas do limite do cartão do mês anterior e nem os juros dessas dívidas entram na conta.

No terceiro mês, você viu que a coisa estava esquisita e não usou mais limite de cartão para novos “investimentos”. Você recebeu 10 mil, gastou 8 mil, pagou 2 mil de parcela mínima do cartão referente aos meses anteriores, mas considerando os juros em cima da dívida anterior, agora você ficou devendo 19,8 mil no limite.

Parabéns, seu superavit primário é de 2 mil Reais. Você é austero e sabe como gastar seu dinheiro.

Agora no quarto mês, você recebeu seus 10 mil gastou o 8 mil de sempre, mas como os 2 mil que sobram não são suficientes para o pagamento da parcela mínima do seu cartão do mês anterior, você inteligentemente pega um novo cartão de crédito com outro banco.

Você usa o novo limite para inteirar a parcela mínima do cartão do mês anterior e de quebra mete mais 10 mil de dívida em cima, ou melhor, realiza um novo e importante investimento em peitos de silicone para sua namorada, com juros ligeiramente superiores aos do cartão anterior.

Você continua sendo uma máquina de responsabilidade fiscal, nesse cenário, seu superavit primário continua sendo de 2 mil reais. Bom rapaz! Sabe gerenciar o dinheiro!

Nessa altura do campeonato você já entendeu como funciona a métrica oficial utilizada para ver a saúde financeira do governo.

Toda vez que você escutar painho esbravejando que para o mercado tudo é gasto e quando na verdade é investimento, lembre-se dos maravilhosos seios da agora ex-namorada…

Tem um segredinho perverso aí… Você como pessoa física em pouco tempo terá que enfrentar a dura realidade ao perceber que os bancos não lhe dão mais limite, pois você não tem como pagar a crescente bola de neve a não ser que passe a ganhar mais, gastar menos ou ambos.

Travestido de segurança, o fato de o governo poder imprimir para pagar suas dívidas faz com que as pessoas simplesmente ignorem o risco e “deem limite” eterno para os cartões de crédito do governo através de suas emissões de dívida.

Cada vez que um fundo de pensão compra título do tesouro, ele está dando limite para o governo. Cada vez que a pessoa física compra um Tesouro direto, ela está dando limite para o governo.

E aumentar a dívida nada mais é que imprimir dinheiro sem a necessidade de imprimir dinheiro. Quando os lunáticos do Bitcoin falam que os governos estão imprimindo dinheiro é desse esquema perverso de aumento da dívida infinita que estamos falando.

Qual é o problema? O problema é que o caldo do feijão está ficando tão ralo que já não pode mais ser chamado de feijão.

Imprimir dinheiro (independente do mecanismo) dilui o poder de compra do dinheiro existente, tornando as pessoas cada vez mais pobres.

Esse gráfico acima é o poder de compra de 1 Real em 1994, trazido a valor presente.

A inflação não é culpa do empresário malvado. A inflação é culpa exclusivamente do governo gastador e da diluição do valor do dinheiro existente (lembra a água no feijão?).

O conceito de Superavit primário já foi criado para facilitar enormemente a vida dos governos para poderem contornar a gastança deliberadamente, e ainda assim, com toda essa chance, entregaremos Déficit primário em 2024, ou seja, estamos condenados. É prejuízo mesmo na conta café com leite.

A realidade é um Déficit nominal (esse sim verdadeiro, incluindo juros) de mais de RR 1.1 Trilhão de Reais em 12 meses. R$ 1.100.000.000.000,00 que serão impressos, sem uma alternativa, diluindo seu patrimônio, sua poupança e sua aposentadoria e gerando inflação no seu dia a dia.

O poder de compra do real (aquele gráfico anterior) vai acelerar sua deterioração. Não existe juro real sendo pago no Brasil, nem os EUA, nem em lugar nenhum do planeta. Quando você “investe” em IPCA+ você está sendo iludido, estão passando a mão na sua bunda.

Repetindo de outra forma, para imprimir e expandir continuamente a base monetária, os governos te iludem fazendo você acreditar que está ganhando juro real sobre o limite que você concede a ele.

Expliquei com o exemplo lúdico do cartão de crédito, te entreguei números do Brasil por serem pequenos e irrelevantes, mas o núcleo do problema está na mãe de todas as economias, a dos EUA, onde o buraco é muito mais embaixo.

Se você entendeu o texto de hoje, saiba que, à exceção de eventuais riscos tecnológicos, a única chance do preço do Bitcoin colapsar são os governos entregarem superávits reais, em que receitas menos despesas cubram o custo do governo e no mínimo, a parcela de juros das dívidas.

Não existe, sem uma ruptura (WWIII ou algo do tipo), a menor possibilidade disso acontecer nas próximas décadas.

Esse assunto deveria ser corriqueiro, o monitoramento da trajetória das dívidas e a expansão da base monetária deveriam ser noticiadas diariamente assim como a cotação do dólar, por exemplo, mas não são.

Pelo contrário, te vendem títulos do governo como seguros e pagantes de “juro real” e a moedinha laranja como sendo arriscada por ser volátil ao passo que a verdade é que ela é a sua segurança quando todos os caminhos levam a inevitável inflação de todos os preços.

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Memecoins: a piada que chegou à presidência dos EUA 

Memecoins: a piada que chegou à presidência

Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, há uma grande expectativa de políticas mais favoráveis do governo americano em relação às criptomoedas (escrevo esse texto antes da posse). No entanto, a única certeza que temos até o momento é o lançamento das meme coins, TRUMP e MELANIA, pelos respetivos homenageados (presidente e primeira-dama). Juntas, essas duas meme coins já chegaram a valer mais de USD 14 bilhões.  

Uma meme coin é uma criptomoeda baseada em memes ou piadas da internet. Geralmente, elas são criadas como uma forma de humor ou sátira, mas algumas acabam ganhando valor significativo impulsionadas principalmente pela comunidade e pelo hype nas redes sociais. Outras celebridades como Elon Musk, Caitlyn Jenner, Iggy Azalea também resolveram lucrar dessa forma.  

Além da possibilidade de ganhos significativos, hoje é muito fácil do ponto de vista técnico criar uma moeda digital. Inclusive, já existem sites como Pump.fun  e Token Tool, que tornam esse processo simples como preencher um formulário online. Contudo, se o processo de criação é rápido, paga-se para que uma nova moeda seja listada por sites e exchanges. O lançamento “sério” de uma moeda custa entre USD 5.000 e USD 50.000. 

Por ser tão fácil e o investimento baixo, segundo agregadores, todos os dias entre 40.000 e 50.000 novos tokens de criptomoedas são criados. Durante períodos de hype, esse número pode chegar a 100.000. No entanto, muitas dessas iniciativas têm poucas horas de vida. 

Obviamente que nem tudo são flores, especialmente para projetos que não tem o homem mais poderoso do mundo e nem o mais rico como garotos propaganda. Ainda segundo a plataforma DREX, a maioria dos projetos de meme coin (89%) tem um valor de mercado entre 0 e $USD 1,000. Apenas 5% das meme coins tinham um valor de mercado acima de $10 milhões em março de 2024. 

Além disso, a volatilidade dos preços das meme coins é um dos aspectos mais marcantes desse segmento. Essas moedas podem experimentar oscilações extremas de valor em curtos períodos. Eventos como tweets de celebridades e notícias de parcerias podem causar aumentos repentinos nos preços. Da mesma forma, quedas igualmente rápidas acontecem quando o interesse diminui ou surgem preocupações sobre a sustentabilidade dos projetos. 

Por exemplo, o preço do Dogecoin ($DOGE) viu um aumento meteórico após uma série de tweets de Elon Musk, apenas para experimentar quedas substanciais quando o entusiasmo inicial esfriou. O que parece estar acontecendo com as moedas TRUMP e MELANIA.  

Por isso, a não ser que você compre uma meme coin por brincadeira ou piada, é muito difícil que acerte o momento certo de entrar nesse “investimento”. Você terá que acertar qual, dentre os milhares de projetos, será colocado em destaque por uma celebridade de alcance global. 

2025 já está voando

2025 já está voando

Parece que foi ontem que o ano de 2024 terminou. 2025 era esperado com muitas expectativas…

E não decepcionou… 2025 começou bastante animado e já vamos completando o primeiro mês do ano. 1/12 do ano já se foi…

Em janeiro todos os olhos do mundo econômico se voltaram ao tio Sam. Donald Trump assumiu a cadeira mais importante da maior potência econômica e militar do planeta num estilo bem caricato e pistola. Assinou pilhas de decretos de todos os tipos, assuntos e gostos… se pautou no auge da arrogância já conhecida e nada diferente daqueles que o elegeram esperava. Não vou me atrever a analisar seus decretos, veracidades, pontos positivos e nem negativos. Vou me ater ao fato do Bitcoin e demais ativos virtuais terem passado em branco no dia 1 do novo mandato de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos.

Entretanto, movimentos de substituição na presidência da SEC (equivalente à CVM nos EUA) e a criação de uma comissão para o desenvolvimento de uma regulação pró-Bitcoin e cia foi suficiente para alavancar as cotações para novos ATH. Já na semana seguinte uma startup chinesa, DataSeek, chacoalhou o mercadoi de ações norte-americano. Em especial a Nvidia e outras bigtechs derreteram. Nenhuma relação direta com o Bitcoin, mas o efeito colateral dos mercados como um todo derrubaram o Bitcoin para baixo dos 100 mil dólares outra vez. Para a tristeza dos haters, rapidamente o Bitcoin se recuperou e voltou a ser transacionado acima dos 100 mil dólares.

Toda essa novela se passou em menos de 30 dias e certamente teremos muito mais nos próximos 11 meses. Essa emoção toda certamente será convertida em volatilidade e na média as expectativas são animadoras. Importante salientar que todos esse movimentos e ruídos são apenas catalizadores de preço de curto a médio prazo. Quando pensamos no protocolo matemático, esses ruídos têm interferência zero no Bitcoin. Preços subindo ou preços caindo o Bitcoin seguirá com sua escassez e sua descentralização. Os fundamentos que levam ao real valor do Bitcoin são justamente a sua escassez e sua descentralização.

Descentralização confere segurança e soberania ao indivíduo enquanto a escassez por protocolo matemático (descentralizado) reverte parte de seu valor em preço. Quanto maior for a demanda por algo escasso maior será seu preço. Quanto maior for o preço de um ativo seguro pelo qual cada indivíduo tem a soberania sobre ele tem um valor incalculável nos dias atuais. Justamente essa frase “nos dias atuais” que faz a procura por Bitcoin aumentar gradativamente retroalimentando esse círculo virtuoso.

No início era coisa de nerd, hoje já superamos o ciclo dos indivíduos e estamos ganhando velocidade no ciclo dos institucionais e talvez entrando simultaneamente no ciclo dos países. E nisso o catalizador que comentei lá no início ganha relevância pois pode acelerar a adoção de empresas e países para constituírem suas reservas em Bitcoin. Enquanto ruídos pontuais como “DataSeek” em nada interferem nesse processo de adoção ou no protocolo do Bitcoin, ou seja, zero influência nos fundamentos.

Enquanto governos e países forem controladores, intervencionistas e gastadores a tendência é de valorização do Bitcoin em relação às moedas fiduciárias (reais, dólares e etc…). Elimine os ruídos e foque nos fundamentos e seja feliz! Que venha o futuro.

O cenário mais provável para o Brasil

O cenário mais provável para o Brasil

Abrimos a segunda metade do atual governo com perspectivas excelentes para quem vive no padrão Bitcoin e perspectivas não tão excelente para quem vive no padrão de Real brasileiro.

Se no dia 7 de janeiro o governo faz propaganda que o déficit primário (leia a newsletter 149 sobre esse tema onde explico que déficit primário em si já é um número mentiroso e pouco útil) de “apenas” 0,1% do PIB, no dia 27 o pesquisador do Insper, Marcos Mendes detalha que ele na verdade foi 9 (NOVE) vezes maior que o divulgado (basta uma breve pesquisa no Google para você ler inúmeras reportagens sobre o tema).

Mas não é só Haddad que está maquiando dados, o IBGE capitaneado pelo autodenominado “comunista” Márcio Pochmann tem sido alvo de um motim, em que altos diretores da instituição protestam e reclamam pela falta de autonomia e uso político da instituição, se dividindo entre carta de repúdio e chegando ao extremo do pedido de exoneração.

O IBGE jura que a inflação de 2024 fechou abaixo de 5%. Nessa altura do campeonato, imagino que você já tenha verificado perante a sua realidade que a inflação real é algo entre 3 a 4 vezes isso.

O mesmo IBGE divulga desemprego nas mínimas, porém esquece de combinar com os russos, que divulgam gastos com seguro-desemprego nas máximas e crescentes.

Junte a esse caldeirão a recente pesquisa de popularidade do governo, no dia 27 de janeiro, em que pela primeira vez o governo é mais mal avaliado do que bem avaliado e apertem os cintos.

Popularidade em baixa encarece a barganha com nosso congresso corrupto, torna os favores dos deputados mais caros e favorece a gastança com viés populista para tentar reverter as questões.

Não se iluda com o refresco proporcionado pelo USD caindo de 6.20 para 5.80, ele tem nome e sobrenome. O nome chama Donald Trump, onde o refresco do USD acontece em meio a acomodação da chegada do novo governo americano e o sobrenome é recesso parlamentar, dando uma trégua ao noticiário fiscal por assim dizer.

Nossa perspectiva local é ruim, muito ruim… Terrível para ser sincero.

Recapitulando, temos na equação um governo corrupto negociando junto a um congresso corrupto, um ministro da fazenda inapto e incapaz, um instituto de estatística corrupto e mentiroso em um cenário pré-eleitoral com a popularidade de um presidente decrescente junto com um tesouro nacional sem ter de onde tirar dinheiro.

Você não precisa ser gênio para avaliar que a situação não é das melhores.

A recente crise do PIX mostrou que o governo não tem mais folego político, forças políticas e apoio popular para aumentar me criar mais impostos, o que perante ao mercado aliviaria a situação dando um espaço teatral aos infindáveis gastos.

Descartando o aumento e criação de impostos no passo necessário para atender ao apetite do feudo por mais dinheiro, restam duas alternativas sobre a mesa.

A alternativa 1 é austeridade, a redução do estado, como por exemplo um grande e significativo corte de privilégios de castas como a do judiciário e dos militares, e uma grande otimização da máquina pública e seus recursos, uma redução de impostos para quem produz e a redução de incentivos ao nada fazer proporcionada através de dinheiro grátis.

A alternativa 2 é imprimir dinheiro, aumentar as regalias dos senhores feudais do alto funcionalismo e expandir o UBI (Universal Basic Income – o auxílio Brasil por exemplo) e assim garantir base de apoio e consequentes votos para 2026.

Explorando um pouco mais a alterativa 2, já são mais de 56 milhões de brasileiros atendidos pelos programas sociais, dos quais são estimados que 42 milhões são eleitores. Some esse número aos 12 milhões de funcionários públicos Federais e a base de eleitores para perpetuar o atual governo parte de 54 milhões de votos, independente do caos.

Lembre-se que a classe média é uma câmara de eco, em que ela prega e protesta com ela mesma. Ela é numericamente inferior, não tem voz perante os senhores feudais. Na prática, além de cômodo, o grande incentivo do governo é arroxar e tirar dinheiro da classe média para expandir regalias do feudo e distribuir dinheiro grátis via UBI. Perde-se um voto em detrimento ao ganho de vários.

A alternativa 1 nos tiraria lentamente do buraco.

A alternativa 2 caminha pelos trilhos da Argentina de Cristina e Alberto Fernandez.

Se você acredita que o governo brasileiro irá optar pela alternativa 1, Tesouro Direto e ações na B3 fazem perfeito sentido.

Se você tende a acreditar que a alternativa 2 é mais provável, a janela para que você tenha Bitcoin está ficando estreita. Nesse cenário, Bitcoin a 20 mil, 40 mil ou 200 mil dólares fará pouca diferença quando comparada a destruição potencial de patrimônio que se desenha até as próximas eleições.

O cenário mais provável para o Brasil, você decide!